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Motoristas de táxi e transporte por aplicativo passam a desligar o ar-condicionado para economizar gasolina

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Com a alta no preço dos combustíveis, os motoristas de táxi e transporte por aplicativo passaram a não ligar mais o ar-condicionado do veículo durante as viagens  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 23/03/2022, às 07h54   Redação BNews


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Com a alta no preço dos combustíveis, os motoristas de táxi e transporte por aplicativo passaram a não ligar mais o ar-condicionado do veículo durante as viagens para economizar. As queixas são constantemente relatadas nas redes sociais, principalmente, por passageiros de cidades como Cuiabá, Natal e Rio de Janeiro.

À reportagem do jornal O Globo, motoristas da Uber justificaram que, com o atual preço da gasolina, os carros da categoria X não ligam mais o ar-condicionado, no entanto, a informação não consta no aplicativo. Procurada pelo O Globo, a Uber não respondeu.

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No caso do Rio, a Secretaria Municipal de Transportes afirmou, segundo a publicação, que ônibus e táxis licenciados devem ligar o ar-condicionado sempre que solicitado pelo passageiro. E que a inoperância ou mau funcionamento é uma infração média.

Recentemente, a Uber deu reajuste de 6,5% no valor das corridas de forma temporária, e prometeu investir R$ 100 milhões no Brasil nas próximas semanas em iniciativas "voltadas ao aumento nos ganhos e redução dos custos dos parceiros". 

Os motoristas credenciados na plataforma 99 passaram a receber 5% a mais no valor do km rodado. Esse reajuste é válido para todas as 1.600 cidades que opera no País. Além disso, a empresa ressalta que está testando uma solução de subsídio capaz de acompanhar automaticamente as variações do preço dos combustíveis.

Os motoristas, porém, afirmam que o auxílio não cobre o aumento de despesa.

Preço salgado

Um estudo feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelou quais estados do Nordeste têm a gasolina comum e aditivada mais caras e baratas. A análise aconteceu entre os dias 13 a 19 de março, logo após a última alta dos combustíveis, em vigor desde o dia 11. Durante o levantamento, foi considerado o preço médio a partir dos menores e maiores valores cobrados em vários postos de combustíveis na região.

Gasolina comum

Piauí é o estado que tem a gasolina comum mais cara, com preço máximo de R$ 8,297. Depois, aparecem o Rio Grande do Norte (R$ 8,297), Ceará (R$ 8,20), e Bahia (R$ 8,200). A Paraíba é o estado com a gasolina comum mais barata, atingido o preço máximo de R$ 7,599. Em seguida, estão Alagoas (R$ 8,090), Pernambuco (R$ 8,290), Maranhão (R$ 8,390), e Sergipe (R$ 7,889).

Gasolina aditivada

Em relação à gasolina aditivada, o levantamento da ANP apontou que o Piauí comercializa o combustível mais caro, alcançando o preço máximo de R$ 8,597. Logo depois, estão Rio Grande do Norte (R$ 8,200), Ceará (R$ 8,300), Bahia (R$ 8,499), e Sergipe (R$ 7,989). Na região, os estados que vendem o produto mais barato são: Paraíba (R$ 7,699), Alagoas (R$ 8,386), Maranhão (R$ 8,490), e Pernambuco (R$ 8,400).

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