Economia & Mercado
por Vagner Ferreira
Publicado em 16/06/2025, às 10h59 - Atualizado às 11h26
Saber como preparar um currículo é uma das dúvidas primordiais de quem deseja entrar no mercado de trabalho, sobretudo para quem está iniciando. Com o aumento do uso da Inteligência Artificial (IA), o processo nunca foi tão rápido. No entanto, é justamente neste ponto que os recrutadores focados, conforme informações da resvista Forbes.
Confira sete pontos que podem gerar desclassificação dos candidatos:
Não basta apenas jogar um comando de criação de currículo em plataformas como ChatGPT, por exemplo, e achar que já está pronto. Tal método pode deixar o conteúdo mais genérico. Uma pesquisa da Resume Genius apontou que 53% dos recrutadores veem a geração do documento via IA com preocupação, visto que 20% avaliam tal medida como impedimento para contratação. A recomendação é de que as ferramentas devem ser utilizadas para criar estruturas básicas, mas que a personalização deve ser individual e revisada cuidadosamente.
Lacunas de longos períodos em desemprego, apesar de não desqualificar o candidato, podem gerar dúvidas, sobre o porquê de não ter conseguido emprego ou de não ter feito algo produtivo nesse tempo. Em casos como esses, o ideal é que seja mantida a transparência e que tal espaço seja convertido em algo positivo. Informações como afastamento para estudar, cuidar da família, desenvolvimento pessoal ou trabalho freelance, podem ser incluídas no currículo.
Um currículo mal formatado impacta muito na avaliação do recrutador, pois sinaliza falta de atenção a detalhes e julgamento ruim. Dentre os principais problemas estão: fontes ou tamanhos inconsistentes; pouco espaço em branco; alinhamento ruim e espaçamento irregular; textos com fontes ou cores incompreensíveis; conteúdo com mais de duas páginas.
Mais do que apresentar responsabilidades básicas dos cargos, recrutadores preferem saber sobre as conquistas dos candidatos nos empregos anteriores, podendo incluir métricas, resultados e o valor acarretado a vaga, como, por exemplo: ao invés de “Responsável por gerenciar contas de redes sociais e criar conteúdo para Instagram e TikTok”, recomenda-se “Aumentei o número de seguidores do Instagram de cinco mil para 25 mil em seis meses com estratégia de conteúdo direcionada, resultando em aumento de 40% nas vendas geradas pelas redes sociais”, segundo orienta a reportagem.
Passagens curtas sem crescimento preocupam os recrutadores, que podem achar que os candidatos não são bons em se adaptar às mudanças e tal prática pode estar associada à falta de comprometimento ou dificuldade de adaptação à novas culturas de trabalho. Nessas situações, os empregos com cargos similares podem ser agrupados com um título único, tipo “consultor de marketing freelancer”. A explicação pode ser feita também durante a entrevista.
Erros de ortografia, gramática e digitação são inaceitáveis e prejudicam todo o desempenho do candidato. O recrutador pode achar que o candidato não tem habilidades técnicas e básicas de comunicação, além de ter feito o currículo de qualquer jeito. Uma dica é conferir as informações cuidadosamente, sem confiar apenas no corretor automático.
Encher o currículo de informações pessoais passa a impressão de que o candidato é pouco profissional e pode gerar eliminação do processo seletivo. Informações como estado civil ou informações familiares, afiliações religiosas ou políticas, perfis pessoais em redes sociais, histórico ou expectativas salariais e hobbies não relacionados ao cargo são dispensáveis. O documento deve conter: nome, e-mail profissional, telefone, cidade/estado e perfil relevante no LinkedIn.
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