Economia & Mercado

Saiba qual é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Pesquisa sobre avaliação dos métodos de pagamento foi divulgada pelo Banco Central na quarta-feira (4)  |   Bnews - Divulgação Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Publicado em 06/12/2024, às 09h21 - Atualizado às 09h36   Publicado por Vagner Ferreira



Dados da pesquisa ‘O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro’, divulgada pelo Banco Central (BC) na última quarta-feira (4), apontam que o serviço de transações instantâneas, o Pix, é a forma de pagamento mais utilizada no Brasil, superando os cartões e o dinheiro em espécie.

A ferramenta é usada por 76,4% da população, sendo que, 46% recorrem ao método com frequência, conforme informações da Agência Brasil.

A pesquisa anterior foi feita há quatro anos, em 2021, e o pagamento via pix tinha poucos meses de operação. Ainda assim, o índice já era expressivo. A transação estava sendo utilizada por 46% da população, mas apenas 17% utilizavam com frequência. 

Na pesquisa atual, a segunda colocação ficou com o cartão de débito, preterido por 69,1% da população, sendo realizado mais frequentemente por 17,4% dos entrevistados. O terceiro lugar ficou com o dinheiro em espécie (cédulas e moedas), com uso frequente de 22% dos brasileiros. 

Depois, a quarta colocação ficou  com o cartão de crédito, utilizado por 51,6% das pessoas. Tal método tem sido usado comumente em estabelecimentos comerciais, com 42% do total, ante 25,7% de uso de Pix.

Apesar de a popularidade do Pix, a pesquisa apontou que o uso de dinheiro em espécie ainda é grande no país. A transação geralmente é feita por pessoas com menor renda, visto que 75% recebem até dois salários mínimos e 69% ganham entre dois e cinco salários mínimos.

Para quem ganha entre cinco e dez salários mínimos, o pagamento em espécie passa a ser utilizado por 59,4%, e os que ganham acima de dez salários mínimos, o índice é de 58,3%. Ainda, foi observado que o pagamento em espécie é mais comum por pessoas com mais de 60 anos (72,7%) e menos usual entre os mais jovens, com idades que vão de 16 até 24 anos (68,6%).

Duas mil pessoas foram entrevistadas durante os dias 28 de maio e 1º de julho, em todos os municípios que possuíam mais de 100 mil habitantes. De acordo com o BC, a proposta é trazer “aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas do Real”. A pesquisa aponta 95% de credibilidade, com 3,1% em margem de erro.

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