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Unigel luta para conseguir evitar vencimento antecipado de mais de R$ 1 bilhão

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Segunda maior petroquímica do país, a Unigel estaria passando por dificuldades nas negociações contra o vencimento  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/06/2023, às 15h48   Cadastrado por Beatriz Araújo


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Considerada a segunda maior petroquímica do país, a Unigel estaria passando por dificuldades para conseguir negociar com seus credores o vencimento antecipado de cerca de R$ 1,05 bilhão entre bônus e debêntures emitidos entre 2021 e 2022. De acordo com o Valor Econômico, o montante está relacionado aos compromissos de alavancagem financeira que a empresa deve descumprir nos próximos tempos.

Fontes ligadas aos credores e a assessores da companhia apontam que, embora a Unigel venha tentando conter o vencimento antecipado, as negociações têm sido difíceis. Há ainda a possibilidade de a empresa ser submetida a um pedido de medida cautelar de proteção contra execução de dívidas, assim como a estratégia utilizada pela Oi e Light. No momento, inclusive, uma recuperação judicial seria a saída mais provável.

“Há uma preferência para que haja um acordo consensual entre as partes”, teria afirmado uma fonte ao Valor, ao indicar as tentativas da Unigel estão longe de surgir efeito. Contudo, o cenário, até o momento, não foi definido. Ao mesmo tempo, a companhia nega que esteja tentando conter o vencimento por meio de recuperação judicial ou extrajudicial.

Já no que se refere aos passivos, a Unigel não registra vencimentos expressivos no primeiro semestre de 2023. Entretanto, a companhia passou por um histórico de investimentos relevantes em expansão e chegou a registrar uma geração operacional de caixa negativa entre janeiro e março. O motivo é que a companhia teria passado por uma pressão decorrente da piora dos spreads petroquímicos e da forte queda dos preços da ureia no mercado internacional.

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