O anúncio da redução do orçamento para a Educação em R$ 600 milhões foi minimizado pelo ministro da pasta, Cid Gomes, na manhã desta sexta-feira (23), em Salvador. "Não existe corte porque o congresso ainda não aprovou o orçamento para esse ano. Quando se fala em corte quer dizer enxugar gordura. (...) É a luz que deixa acesa quando sai da sala, a torneira que se deixa ligada enquanto escova os dentes", assinalou.
Logo no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), em que o lema é “Pátria Educadora”, foi feito um contigenciamento de R$ 600 milhões nos seus gastos discricionários (não obrigatórios) com Educação. Foi o maior corte entre os 39 ministérios do governo do PT.
O contigenciamento nos gastos determinados prevê uma economia por mês de 0,1% do Orçamento anual da União em despesas, o que significa uma restrição orçamentária dos órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo de quase R$ 1,9 bilhão por mês. Em relação aos gastos não prioriários, o corte será de 33%.
Centro de mídia
O ministro Cid Gomes também falou sobre o centro de mídia do Instituto Anízio Teixeira e avaliou que a ferramenta vai dar maior alcance e aperfeiçoar a estrutura do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na busca pela melhoria da qualidade do ensino básico.
"Vim na Bahia conhecer a experiência do Instituto Anísio Teixeira com a utilização de tecnologias. Isso é uma oportunidade para quase 18 mil baianos que não têm uma escola próxima de casa", afirmou Cid Gomes.
Nota originalmente postada dia 23
