Os professores municipais de Feira de Santana, representados pela APLB, ainda não chegaram em acordo com a prefeitura da cidade sobre as solicitações para término da greve e com isso a paralisação continua pela terceira semana seguida. Acampados na galeria da Câmara de Vereadores, os professores reivindicam a adesão do projeto de lei solicitado pela APLB, que garante em 2017 a contemplação dos profissionais com mais duas e quatro horas para as reserva dos profissionais com 20 e 40 horas respectivamente. Com isso, a reserva de 1/3 de carga horária será atingida de forma gradativa e já no início do 2º semestre de 2017, terão as três e seis horas restantes.
De acordo com o site Acorda Cidade, o projeto foi lido na sessão desta segunda-feira (29), mas não foi colocado para votação, pois segundo o líder do Executivo na Casa, José Carneiro (PSL), a pedido do prefeito José Ronaldo (DEM) o projeto só será colocado para votação após reunião com o movimento grevista.
Ainda segundo Carneiro, a associação dos professores está cobrando um reajuste salarial que não fazia parte da pauta da greve e por conta disso uma nova reunião foi marcada entre o governo e APLB na tarde desta segunda-feira, às 15h, em local ainda não divulgado.
A greve foi iniciada no último dia 11 de fevereiro e desde então várias reuniões já foram realizadas, entretanto um acordo entre as partes parece cada vez mais distante. Segundo a publicação, os professores afirmaram que vão permanecer na Casa até um desfecho ser definido.
