Educação

Hackers invadem aula e exibem vídeo pornô para alunos de colégio em Lauro de Freitas

Freepik
Estudantes da turma em questão estão no 5º ano  |   Bnews - Divulgação Freepik

Publicado em 01/03/2021, às 15h16   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Hackers invadiram uma aula dos alunos do 5º ano do Colégio Acadêmico, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador (RMS), e exibiram imagens e vídeos pornográficos para os estudantes. A informação foi revelada pelo Metro1 que ouviu pais e responsáveis de alunos. 

De acordo com o site, já havia ocorrido outra invasão em 19 de fevereiro, durante uma confraternização de início de ano, realizada de forma remota. "Aconteceram essas invasões na festa, mas não teve esse tipo de imagem. A pessoa em questão ficou só entrando e mandando áudios, mudando de conta, várias pessoas, mandando figurinhas e várias outras coisas. Já era um problema que estava acontecendo desde o dia 19. Depois do dia 19, virou recorrente, acontecia em todas as aulas", afirmou uma mãe. 

Outra responsável afirmou que durante o ocorrido o professor achava ter contido o ataque, mas que o hacker voltava todas as vezes e sempre mais agressivo. 

"Até o momento, a informação que nós temos é que a escola não contratou nenhuma empresa especializada para poder barrar as ações deste hacker. Pelo que eu vi, o técnico é muito inexperiente para isso. A gente está meio sem ação", afirmou um pai. 

A coordenadora Acadêmico, Gilmara Holzgrefe, afirmou que o problema foi registrado em apenas uma sala de aula e que as medidas cabíveis estão sendo tomadas para descobrir e punir o responsável.

"Trabalhamos com a plataforma Google for Education, que é a mais segura que existe e a melhor para aulas online. O suporte do Google tomou a primeira iniciativa, que foi configurar as salas de aula para tornar seguras e redefinir senhas. Quanto às penalidades jurídicas, estão sendo tomadas para punir o invasor. Ninguém está livre disso, já aconteceu em várias escolas e órgãos governamentais, incluindo o Supremo Tribunal Federal", explicou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp