Educação
Publicado em 20/10/2021, às 10h52 Luiz Felipe Fernandez e Marcos Maia
O governador da Bahia em exercício, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da presidente da Assembleia Legislativa, avaliou que a decisão do presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, de ingressar com ação no Ministério Público para barrar a retomada das aulas 100% presenciais "não se justifica".
Em entrevista ao BNews, o parlamentar ponderou que, embora entenda que a decisão da entidade faça parte do jogo democrático, as escolas e empresas privadas já estão trabalhando "em todo vapor", com suas "capacidades máximas".
Avaliou também que a estrutura das escolas foram preparadas para a retomada dos alunos, professores e servidores da educação.
"Estamos em uma democracia onde todo mundo é livre para defender as posições que acha clara e - como governador interino - minha posição pessoal é que não se justifica. Até porque a gente vê a maioria dos professores em uma escola como essa com as turmas quase que completas, as salas cheias. Não justifica", opinou.
Nesta manhã, o governador em exercício visita às instalações do Colégio Estadual Roberto Santos, no Cabula. Em entrevista na última segunda -feira (18), Oliveira criticou a volta às aulas no Estado pelo formato 100% presencial, e disse que o governador Rui Costa (PT) quer montar um "paredão da morte".
O governador não determinou o retorno das aulas simplesmente. Foram feitos estudo - com sanitaristas, área médica e cientistas - dizendo quais eram as recomendações. O governador tomou várias medidas duras para preservar a população durante o pico da pandemia", avaliou Menezes.
VOLTA ÀS AULAS
Aluno do 2° Ano do Ensino Médio, Isaac Nunes, 18 anos, diz que a volta às aulas é um sucesso e que as medidas sanitárias têm sido respeitadas pelos colegas sob o olhar atento da direção.
"Estou gostando, estou me sentindo seguro", disse ao BNews. Perto de concluir a sua vida escolar, o jovem tem a expectativa de conseguir correr atrás do tempo perdido neste quase dois anos de pandemia.
Desapropriação
O deputado também comentou a desapropriação de terra de uma área de 1.406,74m² entre a Rua Pau da Bandeira e a Ladeira da Montanha, em Salvador, autorizada por ele enquanto governador em exercício.
"A desapropriação do Palácio Rio Branco, um imóvel histórico, um dos mai importantes da nossa Bahia, é porque o Estado não tem condições financeiras de manter todos esses prédios históricos. Então, é melhor dar outra destinação", disse.
Conforme publicação no Diário Oficial do Estado desta terça (19), a área de terra será destinada ao desenvolvimento de projeto de urbanização voltado à reabilitação do Centro Antigo e deverá ser alienada para destinação socioeconômica por processo licitatório.
Segundo Menezes, o governador acredita que com a medida tornará o imoóvel mais atraente para um grupo internacional - ou nacional - que poderá empreender no local, mantendo todas as características arquitetônicas. Ele salienta ainda que esta é uma tendência verificada em outros países do mundo.
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