Na primeira reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa após o presidente da Casa Marcelo Nilo (PDT) ter declarado que vai solicitar a lista de presença dos deputados nos encontros temáticos, cinco membros dos oito assinaram a lista, mas apenas quatro permaneceram na sala Jairo Azi, do Palácio Luís Eduardo Magalhães, sede do Poder Legislativo da Bahia.
Do quarteto presente na reunião, somente a presidente Kelly Magalhães (PCdoB) integra o lado governista, os outros três – Carlos Geilson (PTN), Bruno Reis (PRP) e Sandro Régis (PR) – permanecem na oposição e aproveitaram a oportunidade – de ser maioria – para aprovar um requerimento convidando o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, a comparecer à Comissão.
A data ainda não foi definida. De acordo com Sandro Régis, a prerrogativa é da presidente Kelly Magalhães – que não foi encontrada para comentar a convocação. “Precisamos entender o que está acontecendo. O porquê que Pernambuco conseguiu pagar o reajuste e a Bahia não. Principalmente, queremos saber o que acontece com o Fundeb. É preciso abrir as contas do Fundeb, que é uma caixa-preta”.
O que surpreende é que se o time de Wagner na comissão, formado pelos deputados Rosemberg Pinto (PT), Cacá Leão (PP), Bira Corôa (PT), Zé Raimundo (PT), Ivana Bastos (PSD), além dos suplentes, Euclides Fernandes (PDT), Fátima Nunes (PT) e Nelson Leal (PSL) estivesse presente o requerimento de Bruno Reis teria, segundo Régis, sido rejeitado. O rito é o mesmo de plenário, o requerimento é colocado para votação e aprovado ou rejeitado. Neste caso foi aprovado à unanimidade.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Matéria originalmente postada às 14h30
