Rui Oliveira assume que greve influenciou na eleição de ACM Neto

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, criticou nesta terça-feira (27), a aprovação do projeto de Lei que estabelece normas de promoção da Carreira do Magistério Público do Ensino Fundamental e Médio do Estado da Bahia para os anos de 2012 e 2013. A categoria queria que fossem incluídos os educadores que não estão ativos.

“Este projeto, da forma que foi aprovado, exclui aposentados e licenciados. Tínhamos um projeto para todos. Existem coisas estranhas que acontecem. O dia e o horário desta votação foram muito estranhos. Fizemos a nossa parte. Lutamos e protestamos”, afirmou Rui Oliveira.
Além das críticas, Rui Oliveira garantiu que o sindicato irá entrar na Justiça e fará protesto no Dia de Santa Luzia para que toda a categoria seja contemplada com a aprovação do projeto.

Um sindicalista ainda fez uma avaliação do resultado das eleições e da influência da greve dos professores na derrota petista. “Foram 115 dias de greve. Todo movimento grevista, de certa forma, prejudica. Contribuiu para a perda de Pelegrino, mas acredito que não foi determinante. Existiram outros fatores”, declarou Oliveira.

O presidente foi questionado pelo apresentador Zé Eduardo se votou no prefeito eleito ACM Neto. “Não. Votei em Nelson Pelegrino”, respondeu, de prontidão, o educador.

Outra crítica do presidente da APLB, foi em relação à estrutura física das escolas da rede estadual de ensino. “O governo do estado fica muito a desejar. Não fica a contento, apesar de, muitas vezes, ele (Jaques Wagner) tentar realizar as mudanças. Vamos fazer um levantamento de escolas do interior e da capital para serem recuperadas. No geral, não estão boas as instalações das escolas públicas na Bahia, criticou.

Paralisação

Em assembléia geral na manhã desta terça (27), a categoria decidiu pela paralisação no dia 13 de dezembro, como forma de protesto contra a aprovação do projeto de Lei que estabelece normas de promoção da Carreira do Magistério Público do Ensino Fundamental e Médio da Bahia e exclui os servidores inativos. "Vamos fazer uma caminhada que deve sair da quadra do sindicato dos bancários até a Praça Municipal", avisa.

Nota oriignalmente publicada às 19h do dia 27