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BNews ESG: Evento de inovação em favelas tem iniciativas educacionais do SESI e SENAI

Divulgação/ SESI
No estande do SESI e do SENAI são apresentadas ferramentas e modalidades já disponíveis para estudantes e profissionais de todas as regiões brasileiras  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ SESI

Publicado em 17/03/2023, às 18h46   Camila Vieira


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A Expo Favela Innovation São Paulo, organizada pela Favela Holding e a Central Única das Favelas (CUFA), conta com a participação do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). No estande do SESI e do SENAI são apresentadas ferramentas e modalidades já disponíveis para estudantes e profissionais de todas as regiões brasileiras. A maioria no formato virtual e repleto de opções gratuitas ou com descontos de até 70%, cumprindo com o propósito de inclusão social. Com programação iniciada nesta quinta-feira (17), o evento segue até dia 19 de março, no World Trade Center (WTC) São Paulo.

A estreia do SESI e do SENAI como patrocinadores da Expo Favela Innovation é considerada uma vitrine privilegiada para divulgar ferramentas e opções oferecidas pelas instituições, especialmente à parcela da população historicamente colocada às margens de oportunidades e qualificações.

Na lista dos programas estão o Mundo SENAI, o Contrate-me, o Futuro Digital e a plataforma SENAI Play. O público da edição regional de São Paulo também terá a oportunidade de refletir sobre o “Futuro das profissões”. Uma cabine de quiz levará o participante a analisar sobre qual profissão ideal para as necessidades e anseios das próximas décadas, tudo de maneira lúdica e divertida. O aparato compõe o acervo permanente do SESI Lab, museu 100% interativo que une arte, educação, ciência e tecnologia, localizado em Brasília.

“Nossa missão é preparar os jovens para o futuro, e o investimento em inclusão e diversidade promove uma cadeia produtiva mais plural, criando empresas e produtos melhores”, avalia Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI e diretor-superintendente do SESI. “Nesse contexto, a educação dos brasileiros que já foram derrotados pelo sistema educacional deve ser considerada prioritária. E não adianta aplicar a mesma metodologia de ensino, com 1.200 a 1.400 horas. É preciso ter mais flexibilidade, oferecer a opção do remoto e um conteúdo personalizado”, ressalta Lucchesi.

Neste sábado (18), às 13h, será promovida a palestra “Uma Nova EJA como redutora de desigualdades”, pela doutora em Educação e especialista em Desenvolvimento Industrial do SESI, Edilene Rodrigues Aguiar. Em 2016, o SESI lançou a Nova EJA, uma metodologia inovadora para lidar com um dos maiores desafios da educação brasileira: garantir a formação básica de jovens e adultos que não estão mais na idade escolar. No Brasil, existem 67,2 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não frequentam a escola e não têm ensino médio completo, segundo dados consolidados pelo SESI, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do 4º trimestre de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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