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Após aceno de Bolsonaro, Roma critica "neutralidade" de Neto e comenta “questões pessoais” envolvendo ex-prefeito

José Cruz/ Agência Brasil
Bnews - Divulgação José Cruz/ Agência Brasil

Publicado em 05/10/2022, às 10h27   Redação



Ex-ministro do Governo Jair Bolsonaro e derrotado nas urnas após pleitear o Governo da Bahia, o deputado federal João Roma (PL) afirmou que a não manifestação de apoio do candidato a governador ACM Neto (União Brasil) ao atual presidente pode ser uma barreira para que eleitores bolsonaristas e que votaram nele e na candidata ao Senado, Raíssa Soares (PL), escolham o ex-prefeito de Salvador nas urnas no próximo dia 30.

"É muito pouco provável que um eleitor de Lula vá votar no ex-prefeito ACM Neto porque o 13 vai ter o candidato 13 na Bahia. Não manifestar, portanto, esse posicionamento enfraquece a chegada desses eleitores de Bolsonaro", avaliou Roma, na manhã desta quarta-feira (5), em entrevista à Rádio A Tarde FM, de Salvador. Recentemente, o presidente Bolsonaro afirmou que está à disposição do ex-gestor da capital baiana para tratar sobre possível apoio no segundo turno.

Para o ex-ministro da Cidadania, essa postura do eleitorado independe da posição dele e de Raissa Soares. “O eleitor de Bolsonaro está vendo a importância dessa eleição para o futuro do Brasil. Ele almeja votar em um candidato que esteja vinculado ao presidente”, explicou Roma.

Na ocasião, Roma destacou que não vai apoiar o candidato petista, Jerônimo Rodrigues. “Eu não estarei apoiando o PT nem na Bahia nem no Brasil”, salientou. Ele também reforçou que a neutralidade de Neto no segundo turno “não gera entusiasmo em mim nem em nenhum eleitor do presidente Bolsonaro”.

“Muitos ficam desestimulados em apoiar o ex-prefeito que, mais uma vez, quer as benesses de uma fatia do eleitorado, mas não consegue se comunicar adequadamente com essa fatia”, avaliou Roma.

O deputado federal, que também foi secretário na gestão de ACM Neto, ressaltou que questões pessoais não determinam as decisões políticas dele. “A minha posição não significa a superação de qualquer assunto. A minha posição não significa aproximação pessoal, significa posicionamento político, o que eu acredito para o futuro da Bahia e o futuro do Brasil”, avaliou.

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