Eleições / Eleições 2022
Publicado em 29/11/2021, às 10h00 Victor Pinto
O retorno do Podemos a base do ex-prefeito de Salvador e pretenso candidato ao governo da Bahia, ACM Neto, começa a se desenhar nas articulações políticas baianas. Informações que chegaram ao BNews na manhã desta segunda-feira (29) apontam que o anúncio do desembarque da base de Jaques Wagner (PT) será questão tempo.
As conversas de retorno se intensificaram após a filiação do ex-juiz Sérgio Moro ao Podemos. A medida passa por uma articulação nacional, cuja tratativa encaminha de um eventual apoio do União Brasil a corrida presidencial de Moro.
O então juiz que decretou a prisão de Lula (PT) e tirou o ex-presidente do tabuleiro presidencial de 2018 tem feito acenos a Neto desde a filiação.
A principal interlocutora da medida na Bahia é a presidente nacional da legenda, deputada Renata Abreu, que já alinhavou conversas com ACM Neto e o presidente da sigla no Estado, deputado Bacelar.
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A costura, com interesses nacionais, também passa pela base de Bruno Reis (DEM), cuja ligação com o Podemos sempre foi afinada. O Podemos ganharia estrutura na prefeitura de Salvador para reforçar a atuação na capital. Também teria auxílio na construção da chapa para o legislativo, além do fundo eleitoral.
O Podemos fez parte da primeira gestão de Neto na prefeitura de Salvador, mas deixou o grupo após desentendimentos severos. Bacelar chegou ser secretário de Educação da gestão netista. Antes disso chegou a fazer dobradinha em eleições proporcionais com o ex-prefeito.
Na gestão Rui Costa (PT), o Podemos hoje chefia a secretaria de Turismo com Maurício Bacelar. Na Câmara de Salvador, tem vereadores que votam com Bruno Reis.
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