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Bolsonaro ensaia manobra para não entregar a faixa da presidência a Lula, diz colunista; entenda

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro não quer entregar faixa da presidência a Lula, que venceu as eleições  |   Bnews - Divulgação Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 31/10/2022, às 11h49   Cadastrado por VD


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) está articulando uma manobra para não entregar a faixa de presidente da República a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vencedor das eleições para o Planato em 2022.

Segundo o colunista do site Metrópoles, Ricardo Noblat, Bolsonaro vai passar a missão de entregar a faixa na cerimônia de posse que será celebrada no dia 1° de Janeiro a um aliado: o vice-presidente da República Hamilton Mourão, que se elegeu senador pelo estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a coluna, Bolsonaro não quer estar cara-a-cara com Lula após a derrota nas urnas. Ele avalia viajar para o exterior antes do Ano Novo e só retornar após a posse de Lula.

Lula superou sua própria marca e é o presidente mais bem votado da história do Brasil em números absolutos. O petista atingiu mais de 60 milhões de votos até as 21h, quando 99,9% das urnas estavam apuradas.

O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), também se desempenhou melhor em número de eleitores do que na última eleição, apesar de desta vez ter sido derrotado. Angariou mais de 58 milhões de votos, contra 57,8 milhões no pleito passado.

Neste ano, 156,4 milhões de eleitores estavam aptos a votar, 24% a mais do que em 2006 (126 milhões) e 6% a mais do que em 2018 (147 milhões).

Considerando porcentagem de votos válidos, foi a vitória mais apertada desde a redemocratização do país. Com 99,2% das urnas apuradas, o petista obteve 50,8% contra 49,1% do rival, totalizando uma diferença de apenas 1,7 ponto percentual.

Antes de 2022, a disputa mais acirrada pela Presidência havia sido a de Dilma Rousseff (PT) sobre Aécio Neves (PSDB), em 2014. Na ocasião, ela somou apenas 3,3 pontos percentuais a mais do que o tucano.

O último recorde havia sido registrado em 2006, quando o petista venceu o tucano Geraldo Alckmin com 58,3 milhões de votos, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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