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Bruno Reis rebate críticas contra ACM Neto mexendo em tema sensível para o PT

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Bruno Reis comentou tema sensível para o PT antes do desfile do 7 de Setembro  |   Bnews - Divulgação Foto: Joilson César/BNews

Publicado em 07/09/2022, às 09h29 - Atualizado às 09h30   Pedro Moraes e Vinícius Dias


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Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) rebateu as críticas feitas contra ACM Neto (União Brasil), após a ausência em mais um debate com candidatos ao governo do Estado, mexendo em um tema sensível e que é um dos principais tetos de vidro do PT durante a atual campanha eleitoral.

O Alcaide falou de segurança pública durante breve encontro com a imprensa na Avenida 7 de Setembro, Centro Histórico de Salvador, antes do desfile cívico da Independência do Brasil.

Nas proximidades de onde deu a entrevista, aconteceu o assassinato da jovem Cristal Pacheco, 15 anos, que ia para a escola quando foi vítima de um latrocínio.

"Nós estamos em um estado campeão nacional, onde depois de 16 anos o tráfico tomou conta de diversos bairros, as organizações criminosas, as facções que antes a gente só ouvia falar em Rio de Janeiro e São Paulo, agora estão inclusive mais presentes na Bahia e, infelizmente, em Salvador", iniciou Bruno Reis, repetindo um discurso feito por ACM Neto durante a campanha.

"O Governo não teve a capacidade de combater a proliferação da droga e infelizmente nós estamos tendo que conviver com casos tristes, que causam muita dor, como o caso da morte da jovem Cristal. Efetivamente, o Estado, ao longo desses anos, diminuiu o investimento em segurança. O Estado hoje tem menos policiais do que tinha há 16 anos, um estado que gasta mais com a propaganda do que com a segurança", disparou Bruno Reis.

O prefeito declarou que faz a sua parte no Município para reduzir os indíces de violência: "avançamos em todos os indicadores e quando comparamos com outras capitais do Brasil estamos aí disputando as primeiras posições, mas em relação à segurança pública, ou o governo muda a postura, investe recursos e chama pra si a responsabilidade para resolver o problema ou é melhor entregar a chave do governo para o crime organizado", finalizou.

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