'Chama-se João Leão, não existe plano B', diz cacique sobre nome do PP para chapa

O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, negou em entrevista ao BNews a possibilidade de o partido indicar outro nome que não o do vice-governador João Leão para a chapa governista.

O arranjo é aventado diante da impossibilidade de o líder estadual pepista ocupar a vice mais uma vez, já que não pode partir para um terceiro mandato.

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Dessa forma, só restariam outros dois espaços para Leão na composição: a cabeça da chapa, que deve ser ocupada pelo senador Jaques Wagner (PT), e o de candidato ao Senado, vaga que também é cobiçada por Otto Alencar (PSD), que pretende se lançar à reeleição.

"O nosso nome para a chapa chama-se João Leão. Não existe plano B [...] Estamos adotando todas as formas de contribuir. Agora, da mesma forma que o nome do PSD é Otto Alencar, que o nome do PT é Jaques Wagner, o nome do PP é João Leão. Não há nenhuma outra possibilidade nesse sentido. Aí seria puni-lo. Por que tirá-lo da chapa? Isso não existe", descarta Jabes.

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Outros nomes do PP já chegaram a circular como possíveis indicados em um eventual cenário com Leão fora de campo, como o do secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal, o deputado federal Ronaldo Carletto, o ex-senador Roberto Muniz e o próprio Jabes Ribeiro.

Desce o tom

Apesar do impasse, o secretário-geral do PP se diz otimista quanto à chegada a um consenso na base aliada.

"Ninguém está disposto por vaidade, por uma análise precipitada, a perder a oportunidade de garantir a continuidade de um projeto que está dando certo. Não se muda time que tá ganhando [...] Não há também nenhum atitude obcecada, de que 'tem que ser isso'. O nosso partido desejaria que Leão fosse governador, cabeça de chapa, mas estamos dispostos a discutir", pontua.

"Não dá pra ter um movimento de 'eu resolvo o meu, você resolve o seu'. Nós topamos tudo. O PP não é problema, o PP é solução [...] Temos que buscar qual é o ponto de equilíbrio", acrescenta Jabes.

Trunfo

O cacique pepista avalia ainda que o grupo político tem a vantagem de ter Lula (PT), que atualmente lidera as pesquisas de intenções de voto, como candidato a presidente.

"Nós temos todas as condições [...] Enquanto os nossos adversários estão loucos atrás de um candidato a presidente, o nosso está em primeiro lugar. Temos um governador extremamente bem avaliado. Então eu creio que nós estamos, absolutamente, com condições muito positivas. Não podemos errar na estratégia", analisa.

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