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Chapa de Bolsonaro nega ao TSE uso do 7 de Setembro para fim eleitoral

Antônio Cruz/Agência Brasil
Advogados da chapa de Bolsonaro alegam não houve comportamentos eleitorais durante o desfile  |   Bnews - Divulgação Antônio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 13/09/2022, às 16h51   Redação BNews


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A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que houve "usurpação ilegal para fins eleitorais" do evento do Bicentenário da Independência, realizado em Brasília no feriado do último dia 7 de Setembro. 

De acordo com os advogados, não houve comportamentos eleitorais durante o desfile. Embora reconheça que houve um ato político em seguida, a equipe de Bolsonaro alega que ambos os eventos não se misturaram.

"Não houve usurpação ilegal, para fins eleitorais, das comemorações do Bicentenário da Independência. As comemorações do evento cívico, de importância histórica, ocorreram de forma naturalmente aberta e institucional, com a presença de autoridades e convidados no palco oficial. Ocorreram desfiles e comemorações majoritariamente militares, de forma protocolar. E não foram produzidos e empreendidos, nesta fase, discursos e comportamentos político-eleitorais típicos de campanhas!", diz a defesa.

Os advogados do candidato à reeleição pediram ainda que o TSE que a Corte Eleitoral estabeleça as limitações de atuação do presidente e de seu candidato a vice, Braga Netto, indicando o que se pode ou não fazer.

No documento enviado ao Tribunal, a defesa de Bolsonaro admitiu que ele "migrou, ao longo da jornada diária, fática e juridicamente, da condição de Presidente da República para a condição de candidato à reeleição".

Em Brasília e no Rio de Janeiro, os festejos cívicos e militares me misturaram com ações de campanha, o que foi contestado pelos adversários.

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