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Com Nilo “chateado”, Wagner desacredita em racha: “não vai macular a imagem dele”

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Marcelo Nilo tem dado sinais de conversa com ACM Neto, mas Jaques Wagner não acha que a migração deve ocorrer  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 11/01/2022, às 12h07   Léo Sousa e Victor Pinto


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O pré-candidato a governador da Bahia e senador, Jaques Wagner (PT), afirmou aos jornalistas na manhã desta terça-feira (11) que o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) está chateado com as últimas declarações dele sobre os rumores de migração do parlamentar para o grupo de ACM Neto (DEM). De acordo com o petista, a relação dos dois continua boa e acha que Nilo “não iria macular a sua imagem” com adesão ao grupo opositor.

“Eu continuo tendo relação ótima, por isso que estou torcendo para as notícias não serem verdadeiras. Dei uma entrevista ontem e deram uma esquentada boa, mas ele ficou chateado. Se ele leu a matéria toda não tinha motivo de ficar chateado. Esse puxa e estica é normal. A família cresce e não consegue atender todo mundo do tamanho que acha que pode ser. Acho que ele não vai macular a imagem dele do lado de lá. Acho essa questão remota”, afirmou.

Nilo tendo dado sinais de possível saída da base. Nos bastidores correm informações de assédio por parte de interlocutores petistas e acenos pelos interlocutores nilistas. Um convite formal não foi feito por ACM Neto, vale destacar. O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, para muitos, quer valorizar seu passe e sonha em ser candidato a senador pelo Estado.

Em outro momento da entrevista com jornalistas, Wagner reforçou aquilo que já tinha dito na segunda-feira (10): quer resolver a chapa até o fim de janeiro e sem “pirotecnia”. “Se não conseguirmos controlar a proliferação da doença. Vamos sair aglomerando irresponsavelmente? Não sei como vai ser essa campanha. O time tá na rua, Rui, Lula, o time tá bem. O adversário tá apostando tirar pedaço daqui, mas um ou outro”, disse.

No aspecto nacional, especificamente sobre o convite feito pelo Solidariedade ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cotado a vice de Lula (PT) no pleito deste ano, Wagner não desabonou.

“Essa decisão não é minha. É dele. Continuo dizendo que ele é um nome importante da política nacional, tem a história que o credencia, pode ir pelo PSB, PSD de Otto, Solidariedade, é óbvio que os partidos querem tá na chapa. Que vai decidir isso discutindo com Lula. Pra mim, o que interessa é que ele é complementar a Lula, ele amplia o público pela boca dele com quem ele pode conversar”, opinou.

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