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Deputado diz por que evangélicos são capazes de salvar ACM Neto de briga com o PT

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ACM Neto se reuniu com lideranças evangélicas neste sábado (15) em Salvador  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 15/10/2022, às 10h38 - Atualizado às 12h32   Eduardo Dias e Nilson Marinho


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O candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), tem visto seus antigos aliados debandando em massa em direção à oposição neste segundo turno das eleições. Quem fica dá certeza de que ele ocupará a cadeira do Palácio de Ondina no próximo ano, mesmo que nas pesquisas eleitorais o ex-prefeito de Salvador apareça em desvantagem de 10 pontos em relação ao petista Jerônimo Rodrigues, conforme mostrou a nova rodada da pesquisa AtlasIntel, encomendada pelo jornal A Tarde.

O deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos), por exemplo, acredita que os evangélicos darão a vitória a Neto no segundo turno. O segmento religioso passa a exercer maior influência na política brasileira à medida que a religião cresce no país. Os fiéis inclusive estão sendo disputados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-presidente Lula (PT).

neto se reúne com segmento evangélico
ACM Neto busca apoio do segmento evangélico para segundo turno (Foto: Joilson César/BNews)

“Sem sombra de dúvida, esse vai ser o apoio da virada do jogo. A gente tem a prova disso: na eleição passada, em Feira de Santana e em Vitória da Conquista, o PT saiu na frente, mas, no segundo turno, o segmento foi decisivo para a virada do jogo, em Feira com Colbert, em Conquista com Herzem Gusmão. Aqui, na Bahia, nós vamos mostrar a força dos evangélicos e vamos dar a vitória a Neto no segundo turno. Não tenho dúvida disso”, disse o deputado.

Neste sábado (15), o candidato pelo União Brasil esteve reunido com representantes do segmento evangélico no Hotel Fiesta, no Itaigara. O prefeito de Salvador e colega de sigla, Bruno Reis, também compareceu à reunião e comentou sobre a pesquisa AtlasIntel, que coloca o PT em vantagem: “enquete distribuída no WhatsApp”.

Samuel Júnior também colocou em xeque os números divulgados nesta semana. “Uma pesquisa que me traz estranheza, até porque Neto teve 40%, Jerônimo 49% e Roma com quase 9% no primeiro turno. Cadê esse eleitor que votou em Roma em função do presidente Bolsonaro?”, questionou o deputado.

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