Eleições / Eleições 2022

Deputado petista classifica ida de Geraldo Junior para a base governista como "pá de cal" para ACM Neto

Imagem Deputado petista classifica ida de Geraldo Junior para a base governista como "pá de cal" para ACM Neto
Jorge Solla disse que muita gente "do outro lado" ficou chateada com a confirmação de Geraldinho na vice de Jerônimo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/03/2022, às 15h27   Eduardo Dias e Eliezer Santos



O deputado federal Jorge Solla (PT) disse nesta quinta-feira (31), durante o evento de lançamento da chapa majoritária, com a presença do ex-presidente Lula, que o movimento feito para atrair o presidente da Câmara Muninipal de Salvador (CMS), Geraldo Junior (MDB), para o grupo governista no estado serviu como uma "pá de cal" para os planos do grupo opositor, liderado pelo ex-prefeito ACM Neto (UB).

Segundo Solla, muita gente do outro lado ficou chateada com a confirmação de Geraldinho na vice de Jerônimo Rodrigues na disputa pelo Palácio de Ondina.

Leia também:

"Eu acho que tem muita gente chateada com o fato do MDB vir apoiar Jerônimo. Muita gente chateada, eu diria, porque é a pá de cal dos planos de ACM Neto. Inclusive, Geraldo Junior, presidente da Câmara de Salvador, tem um peso eleitoral muito importante e nas bases de ACM Neto. Portanto, as viúvas de ACM Neto estão tomando rivotril há dois dias", disse o deputado.

No enntato, com a chegada do MDB de volta à base, as críticas votlaram a surgir em relação à narrativa de que o grupo tenha participado do "golpe" à ex-presidente Dilma Rousseff em 2016.

Solla disse que não vê problema no retorno da aliança e lembrou que até mesmo o PP, que rompeu com o governo recentemente e migrou para o lado de ACM Neto, participou do movimento que culminou com a queda da ex-presidente do governo.

Mais de política:

"Quem deu o último atesto de que foi golpe foi o STF, quando arquivou o processo das pedaladas fiscais. Eu acho que ninguém mais no Brasil tem dúvida de que foi um golpe porque tiraram uma presidente com a tese que não se sustentou em nenhum local, nenhum espaço. Foi um golpe de estado, é claro. O MDB participou, sim, o PP nacional também participou e foi parte do golpe", disse.

O deputado também relembrou que o PT bateu o pé por uma candidatura própria do partido, com a indicação de Jerônimo para a cabeçça de chapa, elogiou a escolha e garantiu que a militânica do partido está a postos para vencer a eleição.

"Nós sempre trabalhamos para que o PT tivesse candidato. E acho que a tese da candidatura própria prevaleceu com o nome de Jerônimo e o resultado está aí. A campanha já encorpa, já anima na largada. A militânica está a postos para fazer dessa uma grande vitória para Lula e Jerônimo", disse ele, destacando a chegada de Geraldo e do MDB para compor o time.  

"O PP saiu da base, compeu com o grupo e foi para o lado de ACM Neto. O MDB rompeu com ACM Neto e veio para cá. Esse movimento já tinha acontecido ao contrário do primeiro para o segundo governo Wagner. O MDB e o PP são partidos que têm uma matriz política e ideológica muito semelhante. O MDB tem uma vantagem eleitoral, digamos assim, pois tem uma presença em números maiores de muncípios. O PP tem até um número maior de prefeito. Mas eu acredito que o mais importante é a militância para correr atrás dos votos", concluiu o parlamentar.

Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp

Tags