Em meio à discussão sobre chapa, Alice Portugal trata Wagner como “candidato unitário na Bahia”

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) comentou nesta terça-feira (15), as especulações sobre a composição da chapa majoritária para eleição deste ano. As informações são de que o governador Rui Costa (PT) teria aceitado disputar o posto para o Senado, e com isso o nome de Otto Alencar (PSD) ganha força para disputar o Palácio de Ondina.

Ao BNews, a parlamentar disse que é importante manter a coalisão entre os partidos intacta, e que vai esperar uma conversa oficial com Rui.

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“Obviamente vamos querer ouvir do senador Jaques Wagner e do governador Rui Costa essa narrativa. Acredito que primeiro é termos calma, segundo é mantermos a coalisão intacta que vem dando muito certo para a Bahia, terceiro é ouvir dos interlocutores a natureza desse diálogo, porque as vezes pode ser uma especulação, uma vontade, e isso não ter consequência prática, nós somos aliados, temos muita confiança no senador Otto Alencar, mas evidentemente a expectativa estava montada na manutenção do senador como senador pelo desempenho que teve inclusive na CPI, e que Jaques Wagner voltasse a ser o nosso candidato unitário na Bahia, mantendo a esquerda, como eles brincam, os azuis e os vermelhos juntos, isso tem dado muito certo pra Bahia”, disse.

Alice Portugal ressaltou que o PCdoB vai continuar participando ativamente da criação da federação. “Não vamos nos desviar desse caminho e esperamos que essa informação chegue oficialmente numa conversa com o governador. Então vamos ouvir, manter a calma, manter a coalisão e ouvir o que eles têm a dizer. Serenidade”, completou.

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Alguns deputados da base de ACM Neto (UB) ouvidos pelo BNews na tarde desta terça-feira (15), diante da especulação de Otto Alencar (PSD) ser o candidato governista ao Palácio de Ondina caso a candidatura de Rui Costa (PT) ao Senado prospere, vibraram com o desenho.

Na opinião deles, ficaria mais fácil para ACM Neto (UB) vencer a disputa contra o senador do PSD. Eles alegam que a última eleição de Otto tem oito anos, e, mesmo com o destaque da CPI da Pandemia, o recall do pessedista para um cargo do Executivo estaria bem a baixo do cenário com Jaques Wagner (PT) já vendido há tempos como o pré-candidato da vez.

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