Eleições / Eleições 2022
Publicado em 07/02/2022, às 20h32 Léo Sousa
O deputado federal Marcelo Nilo (PSB-BA) colocou lenha na fogueira das especulações sobre a sua migração da base de apoio de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT) para o grupo político adversário, capitaneado pelo ex-prefeito ACM Neto (DEM).
Em entrevista ao programa BNews Agora, na noite desta segunda-feira (7), o parlamentar considerou que "o PT já cumpriu o seu ciclo" na Bahia.
Nilo confirmou as conversas com Neto, mas negou que tenha sido colocado na mesa pelo pré-candidato do Democratas/União Brasil um convite para a vaga de candidato ao Senado na chapa majoritária.
"Nunca fui convidado para ser senador por ACM Neto. Se for, vou consultar meu grupo político pra saber o que é melhor pra mim e para a Bahia", declarou ao jornalista Victor Pinto.
"Acho que o PT já cumpriu o seu ciclo. Foi importante para a Bahia, mas tá na hora de colocar oxigênio. ACM Neto foi considerado um dos melhores prefeitos do Brasil", afagou o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), antes de afirmar que tem até o final de março para definir o seu futuro político.
Marcelo Nilo disse ainda que os partidos que compõem a base governista, fora PP e PSD, são feitos de "estepe" pelo PT.
"Venho fazendo críticas no bom sentido ao governo desde 2014, quando o governador fez uma chapa PP, PSD e PP. Na época, eu tinha 62 prefeituras e o PP tinha 48. Eles preferiram [indicar para candidato a vice-governador] meu amigo João Leão. Em 2018, mais uma vez... Tiraram Lídice da Mata [da vaga para o Senado] e colocaram Angelo Coronel (PSD). Em 2022, eles estão planejando uma chapa mais vez PT, PP e PSD [...] Os outros são pneus de estepe. O Bacelar, do Podemos, Daniel Almeida, do PCdoB...", criticou Nilo.
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