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Ex-mulher de Bolsonaro fez movimentação milionária e "transações atípicas", diz PF

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Em resposta, ex-mulher de Bolsonaro afirmou que pedirá investigação de Conselho  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram @cristinabolsonaro

Publicado em 20/09/2022, às 18h40   Redação BNews


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A Polícia Federal (PF) apontou que a ex-mulher número 2 de Jair Bolsonaro (PL), Ana Cristina Valle - mãe de Jair Renan -, movimentou R$ 9,3 milhões em operações financeiras em quase três anos, entre março de 2019 e janeiro de 2022.

A definição da corporação ocorreu após análise de um relatório elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O mesmo documento aponta que Ana Cristina - concorrente a uma vaga na Câmara Distrital pelo PP, nas eleições deste ano, com o nome de "Cristina Bolsonaro" - realizou "transações atípicas".

O relatório, segundo o jornal O Globo, foi usado para fundamentar um pedido da PF à Justiça Federal: investigar uma transferência bancária realizada por Ana Cristina na compra de sua mansão em Brasília, avaliada em R$ 2,9 milhões.

A maior parte dos recursos foi movimentada entre junho de 2019 e junho de 2021. Segundo a PF, foram registradas na conta da ex-mulher de Bolsonaro entradas de R$ 4,2 milhões e saídas de R$ 4,3 milhões nesse período.

Nessa época, Ana Cristina trabalhou como assessora do vereador Renan Marassi (PL) na Câmara de Resende/RJ e como auxiliar parlamentar da deputada federal Celina Leão (PP-DF) em Brasília, com salários de R$ 6,2 mil e R$ 8,1 mil respectivamente. A PF acredita que o fluxo financeiro em sua conta é aparentemente incompatível com suas fontes de renda.

Procurada pela publicação carioca, a ex-mulher de Jair Bolsonaro negou a movimentação financeira milionária, afirmou que “o Coaf mentiu e praticou fraude”, além de acrescentar que pedirá a abertura de investigação contra o órgão.

"Nunca recebi estes milhões em minha conta e provo (...) Criaram esta mentira apenas para iniciarem um inquérito na Polícia Federal contra mim sem justa causa, com o objetivo de prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro", afirmou Ana Cristina Valle.

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