João Roma ironiza decisão judicial e debocha de ACM Neto: "Genérico do PT"

O pré-candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), rasgou o verbo sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) que mandou suspender postagem do PT que associava ACM Neto (União Brasil) a Jair Bolsonaro (PL). 

"É correta a decisão, uma vez que o próprio ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, se diz contrário ao presidente Bolsonaro. Já que ele está contra o presidente Bolsonaro, não faz sentido vinculá-los em qualquer tipo de propaganda. Que o PT seja mais criativo em suas ações", disse Roma à Rádio Mix, nesta segunda-feira (6). 

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Segundo ele, ACM Neto é o pré-candidato "genérico do PT", Jerônimo Rodrigues é o oficial: "Nossa candidatura é a favor do povo da Bahia. Um povo que aspira por mudança, que quer mudança pra valer", declarou Roma, apontando o diferencial de sua pré-campanha. Roma também demonstrou que sua visão é distinta: "a minha visão é diferente da dos outros candidatos, que querem um estado inchado". 

"Eu acredito numa economia em que o cidadão possa dizer suas prioridades, esteja aliviado do peso do estado e consiga abrir novos estabelecimentos comerciais, iniciar novas prestações de serviço, atrair investimentos, novas indústrias e isso só se dá se o estado for competitivo, se a carga de impostos estiver baixa", explicou Roma, indicando um dos pontos em que está alinhado ao que defende o presidente Jair Bolsonaro.

ACM Neto tem "dissimulado seus pensamentos", diz João Roma

Ao ser questionado sobre a atuação do ex-prefeito de Salvador, Roma comentou que Neto tem "dissimulado seus pensamentos" para atrair o eleitorado de Lula. "Eu estou ao lado do presidente Bolsonaro e queremos uma Bahia de mãos dadas com o Brasil, diferente dele [ACM Neto] que não sabe o que quer para o futuro do Brasil. Diz que só se interessa pela eleição da Bahia, o que é claramente uma falsidade, pois o que ele se interessa mesmo é pelo seu espaço de poder", atacou.

O bolsonarista ainda disse que Neto e Roma "representam a mesma política do atraso", do "toma lá, dá cá", que impede o desenvolvimento baiano.

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