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Lula ou Bolsonaro: quem gastou mais com anúncios no Google? Saiba valores

Foto Ciro: Divulgação | Foto Lula: Ricardo Stuckert | Foto Bolsonaro: Alan Santos/PR | Foto Tebet: Jefferson Rudy/Agência Senado
Lula, Bolsonaro e outros candidatos também apostam em anúncios no Google para promover campanhas  |   Bnews - Divulgação Foto Ciro: Divulgação | Foto Lula: Ricardo Stuckert | Foto Bolsonaro: Alan Santos/PR | Foto Tebet: Jefferson Rudy/Agência Senado

Publicado em 25/08/2022, às 06h50 - Atualizado às 06h54   Redação BNews



Pergunte a qualquer grande candidato sobre a campanha eleitoral e a maioria vai falar sobre a importância de fazer as caminhadas nas ruas e estar ao lado das pessoas, se fazendo conhecido no corpo a corpo, conversando, pegando na mão e todas aquelas coisas que vemos a cada dois anos. No entanto, a presença digital vem se tornando uma preocupação para todo o tipo de candidato, inclusive os mais poderosos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) são bons exemplos e travam suas guerras pessoais para aumentar presença em buscadores como o Google, que é o maior do mundo. Um levantamento do Metrópoles indicou que os quatro primeiros colocados (Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB)) já gastaram, juntos, quase R$2 milhões em anúncios no maior buscador do mundo.

Ciro Gomes veiculou conteúdos se colocando como uma alternativa aos dois atuais líderes das pesquisas de intenção de voto, alegando que não é necessário votar em um por não gostar de outro e se apresentando como alguém que pode agradar a todos os públicos.

Lula postou vídeos malhando para alfinetar Bolsonaro e a medida de reduzir impostos de suplementos alimentares a exemplo do Whey Protein. Essas propagandas saíram no mesmo dia em que o presidente da República anunciou a medida eleitoral. Lula também impulsionou postagens negando a informação de que fecharia igrejas evangélicas.

No entanto, é Bolsonaro quem lidera o ranking de gastos com anúncios no Google. Foram 16 vídeos publicados entre 22 e 24 de julho, às vésperas de sua convenção partidária, que confirmou o nome do presidente como candidato à reeleição.

O valor foi motivo de judicialização da Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB), que criticou os valores gastos na ocasião. O grupo de partidos também pediu que fosse indicada a origem dos recursos, a fim de investigar se houve mau uso do Fundo Partidário. Desde então, Bolsonaro não fez mais impulsionamentos. Até ali, já tinham sido gastos R$801 mil - quase 50% de todo o valor gasto por todos os candidatos.

Lula vem em segundo lugar e até a última quarta-feira (24) já tinha gasto R$740 mil em 217 peças publicitárias, divididas entre vídeos e textos. As propagandas começaram a ser veiculadas no dia 16 de agosto, data de início da campanha eleitoral, e miram, principalmente, a região Sudeste.

Foram gastos R$ 120 mil na exibição de publicidade para eleitores de São Paulo, R$ 47 mil em Minas Gerais e R$ 46,5 mil no Rio de Janeiro.

Em terceiro e quarto lugar vêm Ciro e Simone Tebet, respectivamente. O pedetista desembolsou R$ 129 mil em 25 anúncios. São Paulo (R$ 52,5 mil) e Rio de Janeiro (R$ 16,5 mil) foram os estados em que o ex-ministro mais investiu. Desde 16 de agosto, Ciro colocou cinco anúncios, no total de R$ 500.

Simone Tebet e o MDB pagaram R$ 60 mil para veicular publicidades no Google e YouTube.

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