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Lula x Bolsonaro: Ministra manda tirar do ar publicações que desagradam a um e outro; entenda

Foto Lula: Ricardo Stuckert/Divulgação | Foto Bolsonaro: Alan Santos/PR
Ministra tomou decisão contra site que fala de Bolsonaro e postagens sobre Lula  |   Bnews - Divulgação Foto Lula: Ricardo Stuckert/Divulgação | Foto Bolsonaro: Alan Santos/PR

Publicado em 20/09/2022, às 07h09   Vinícius Dias


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Ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia tomou decisões que desagradam tanto às campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao tirar do ar ferramentas digitais contra a reputação de ambos.

Sobre Bolsonaro, Carmen Lúcia determinou a retirada do site “www.bolsonaro.com.br”, que reunia postagens críticas ao presidente e o associavam, entre outras coisas, ao nazismo e à figura de Adolf Hitler. A decisão foi publicada na última segunda-feira (19).

“Tem-se que o sítio foi criado com a finalidade de induzir o eleitor em erro ao ser criado com endereço eletrônico com o nome do candidato e com a seguinte mensagem: 'Ameaça ao Brasil'", publicou a Ministra.

O site utilizava um antigo domínio pessoal do presidente Jair Bolsonaro, usado com frequência para a divulgação de notícias relacionadas ao atual governo, para divulgar notícias contra o atual chefe do Executivo. 

“Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez, e a quebra da ordem democrática”, dizia o site.

A ministra também determinou a retirada de publicações nas redes sociais que acusam Lula de querer eliminar o agronegócio com a ajuda do Movimento Sem Terra (MST). O ex-presidente  fez duras críticas ao setor do agronegócio durante sua participação na sabatina do Jornal Nacional, da TV Globo.

Na decisão, a ministra do TSE afirmou que as mensagens são “sabidamente inverídicas” com “inegável desinformação do eleitor”:

“As postagens nas redes sociais dos representados apresentam conteúdo produzido para desinformar, pois a mensagem transmitida, como atestado pelas agências de checagem de informação e de imprensa, não se respalda nos dados de fato", inicia. 

Completa a Ministra: "Não se cuidam de críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é divulgação de mensagem sabidamente inverídica em ofensa à imagem do candidato com inegável desinformação do eleitor”.

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