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Moraes vê desastre no combate às fake News no 2º turno e prevê uso do poder de polícia

Marcelo Camargo/ Agência Brasil
TSE vai votar nesta quinta (20) uma resolução que amplia o poder de polícia para agir de ofício contra desinformação eleitoral  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Publicado em 19/10/2022, às 22h20   Cadastrado por Letícia Rastelly


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Nesta quarta-feira (19) o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, se reuniu com representantes das principais plataformas de redes sociais e disse que a atuação delas foi razoavelmente boa no primeiro turno, mas que no segundo turno estaria um desastre. Um dos motivos seria a demora para remover conteúdos após denúncias do Tribunal, pressionando assim as plataformas a exemplo de YouTube, TikTok e Kwai, para tirar esse tipo de material do ar entre quatro e cinco horas, já que isso poderia reduzir a viralização desses vídeos.

Segundo o Jornal Folha de São Paulo, também foi dito na reunião que o TSE vai votar nesta quinta (20) uma resolução que amplia o poder de polícia para agir de ofício contra desinformação eleitoral e também proibir propaganda paga na internet de 48 horas antes até 24 horas depois do pleito. Segundo relatos de participantes, o YouTube teria se mostrado mais resistente a uma maior rapidez na remoção. Já o WhatsApp teria afirmado que a incidência de disparos em massa diminuiu nesta eleição e apoiou o pedido pela retirada mais rápida de vídeos nas plataformas de origem para inibir viralização.

Ainda de acordo com a reportagem, as empresas e o ministro teriam feito um balanço da atuação no combate às fake news e dito que a ideia é aprimorar a atuação no segundo turno. Em nota, o TSE disse que Moraes pediu "total vigilância" das redes. A 11 dias das eleições, o TSE e as empresas não firmaram novos acordos, segundo um dos presentes. Participaram representantes do Google, Kwai, LinkedIn, Meta/WhatsApp, TikTok, Twitch e Twitter. Representante do Telegram só chegou quando a reunião já havia terminado.

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