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Pré-candidata do PSOL ao Senado fala em "desequilibrar o jogo” na disputa com caciques tradicionais; veja cenário

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Tâmara Azevedo disse ao BNews que vê chance de surpreender nomes tradicionais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 24/04/2022, às 14h50   Victor Pinto e Eliezer Santos


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Pré-candidata do PSOL ao Senado Federal, Tâmara Azevedo, afirma que vê possibilidade real em “desequilibrar o jogo” na disputa contra dois nomes tradicionais da política baiana, Otto Alencar (PSD) e João Leão (PP), que querem chegar à única cadeira na Casa Alta do Congresso Nacional. Em outra ponta, fará um embate direto com a pré-candidata Raíssa Soares (PL), que representa ideais de extrema direita.

Em entrevista ao BNews, ela comentou a baixa representatividade feminina nas chapas majoritárias na Bahia e considerou esse fenômeno pode acabar sendo o diferencial na sua campanha.

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“Acho inclusive que é um equívoco quando você tira a figura feminina, na verdade do centro da política, você cria uma distorção. Então, acho que nossa candidatura é uma candidatura super potencial sendo a única candidatura de esquerda, tendo à frente uma pessoa que é uma mulher negra, militante, comprometida com as causas populares. Então isso vai fazer totalmente a diferença e a gente está aqui para desequilibrar o jogo. E nós queremos mesmo é ocupar uma cadeira no Senado”. 

Tâmara Azevedo afirmou ainda que seu nome é o que mais representa as pautas tradicionais da esquerda, apesar de o senador Otto Alencar, do PSD, buscar a reeleição compondo a chapa do PT com Jerônimo Rodrigues. 

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“Acho que é na verdade uma grande oportunidade para o PSOL e uma grande oportunidade para nossa candidatura, que é uma candidatura que já tem um perfil diferenciado, afinal de contas é uma candidatura coletiva, tem mais dois companheiros nossos do interior do estado, que é o professor Max e o companheiro Zem Costa, que é ambientalista da área de cultura”. 

“Então, nós estamos aí nesse cenário muito à vontade, no sentido de ir em busca desse voto de esquerda, esse voto que tem um compromisso popular, o compromisso com a base e com os recortes sociais. Então para mim, ser uma mulher preta e ocupar um espaço como esse é sem dúvida nenhuma a abertura de portas que outras mulheres venham também a fazer essa disputa importante”, acrescentou.

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