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PSol entra com pedido de impugnação de pesquisa eleitoral na Bahia; saiba mais

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PSol pede que todos os candidatos sejam mencionados na pesquisa  |   Bnews - Divulgação Foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE

Publicado em 20/04/2022, às 09h57 - Atualizado às 10h05   Vinícius Dias


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O PSol (Partido Socialismo e Liberdade) entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) pedindo impugnação da pesquisa eleitoral encomendada pelo Bahia Notícias ao Instituto Paraná Pesquisas, com previsão estimada para o próximo dia 25. O motivo do pedido, segundo o PSol, é que a pesquisa não inclui todos os candidatos.

O partido alega que há violação ao princípio de isonomia ao não apresentar os nomes dos candidatos Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB) na pesquisa estimulada.

A pesquisa foi registrada no dia 14 de abril, sob nº BA-05482/2022. A data de publicação prevista era justamente nesta quarta-feira (20). 

A ação alega que só há quesitos referentes aos candidatos João Roma (PL),  ACM Neto (União Brasil),  Jerônimo Rodrigues (PT), não havendo qualquer menção aos candidatos Giovani Damico e Kleber Rosa", disse o PSol em nota.

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O levantamento traz quesitos que têm como propósito saber quais as impressões do entrevistado sobre os candidatos. Não obstante, neste ponto, só há quesitos referentes aos candidatos João Roma, ACM Neto e Jerônimo Rodrigues, não havendo qualquer menção aos candidatos Giovani Damico e Kleber Rosa isso porque a pesquisa estimulada só ocorreu em relação a 03 (três) dos 05 (cinco) candidatos ao cargo de governador, fato que retira por completo a confiabilidade da pesquisa. 

O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PSOL, Kleber Rosa, classifica como "desrespeitoso", "desleal" e "tendencioso" qualquer pesquisa de intenção de voto ou veículo de comunicação que tente estabelecer uma hierarquia entre as candidaturas postas ao Palácio de Ondina. 

"Quem deve definir quais candidaturas que devem ser consideradas como prioritárias ou não  é a população do Estado. Qualquer tentativa de tentar hierarquizar as candidaturas apresenta-se como algo tendencioso e que fere o princípio da isonomia e o processo democrático. A  sociedade precisa ter o direito de escolher em quem vai votar e não ser algo imposto pelas pesquisas de opinião e veículos de comunicação", protestou.

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