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PT baiano acusa equipe de ACM Neto de reincidência em fraude eleitoral; entenda

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Partido quer que Justiça determine apreensão de material ilegal que associe ACM Neto (União) a Lula (PT)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/10/2022, às 15h48   Cadastrado por Yuri Abreu



O PT na Bahia acusou a equipe de campanha do candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (União), de reinciência em fraude eleitoral, e pediu à Justiça Eleitoral que determine a apreensão de todo o material ilegal que associe o ex-prefeito de Salvador ao postulante ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A legenda já conseguiu um mandado junto à Corte, que considerou a prática como “nítido caso de fake News”, para apreender material irregular em mais de 15 cidades, mas como a campanha do ex-prefeito de Salvador continua insistindo na fraude, o PT ingressou com o pedido de efeito geral para a polícia e os órgãos competentes apreenderem o material onde for encontrado.

A irregularidade que já foi punida pela Justiça em cidades como Camaçari, Candeias, Serra do Ramalho, Adustina, Caetité, Monte Santo e Morro do chapéu, e continua sendo praticada em outros municípios, consiste em crime eleitoral, segundo Éden Valadares, presidente estadual do PT.

“Para a Justiça, nos termos na Lei, isso é crime eleitoral e por isso fizemos inúmeras representações. Na política, repare, o nome disso é desespero. A turma de ACM Neto percebe a derrota e abre o modo desespero", afirmou.

"Aí vale Fake News, vale estelionato, vale fraude eleitoral e a covardia. Fica o alerta: estão tentando enganar o eleitor, mas isso não vai funcionar. Nem a Justiça deve permitir, nem o baiano vai cair nesse baratino. Quem vota em Lula 13, vota Jerônimo 13”, completou o dirigente.

O coordenador jurídico da Coligação Pela Bahia, Pelo Brasil, Pedro Scavuzzi, explicou que a legislação eleitoral proíbe a produção de materiais de campanha vinculando candidatos de coligações adversárias, como é o caso de ACM Neto e Lula.

“Lula tem candidato na Bahia e é Jerônimo. A vinculação de Lula a outro candidato a governador no Estado, que não Jerônimo, é ilegal. Todos os santinhos e materiais que fazem isso são ilegais e por isso existem diversas medidas de buscas e apreensões para recolher esse material", conta.

"Em mais de 15 cidades as pessoas têm sido identificadas em ação criminosa. Além disso, ações deferidas pela Justiça Eleitoral, como pedidos de investigação para apuração do crime tipificado no art. 323, CE, estão em curso. A Lei e a verdade devem prevalecer na disputa”, finaliza Scavuzzi.

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