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'Qualquer movimento tem que está combinado com o nacional', diz Rosemberg sobre chapa

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Com mais postulantes do que vagas, construção da chapa tem movimentado ala governista  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/02/2022, às 17h04 - Atualizado às 17h15   Victor Pinto e Léo Sousa


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Em entrevista ao BNews nesta quinta-feira (17), o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), reforçou a ideia de que o ex-presidente Lula (PT) deve apitar a decisão final da chapa governista para as eleições deste ano.

O parlamentar reafirmou a tese defendida pelo PT no estado de que o pleito eleitoral de outubro terá forte influência da eleição presidencial. Atualmente, as pesquisas apontam Lula como líder da disputa pelo Palácio do Planalto.

Do lado oposto, integrantes do grupo de ACM Neto e o próprio ex-prefeito de Salvador minimizam a repercussão do cenário nacional na corrida eleitoral local. O pré-candidato do União Brasil tem afirmado que adotará a estratégia do "palanque aberto", sem atrelar diretamente a sua candidatura a de nenhum postulante a presidente.

"Nós estamos numa fase de discussões. É lógico que, inclusive, é uma eleição nacionalizada. Por mais que o ex-prefeito de Salvador queira tirar esse conceito eleitoral, é uma eleição nacionalizada. Então é natural que qualquer movimento nos estados tem que estar combinado com a cena nacional. Como esse grupo todo aqui na Bahia está fechado com o presidente Lula, então é natural que vez por outra essas conversas aconteçam", afirma Rosemberg Pinto.

Ao longo da agitada semana, os principais caciques da ala governista se reuniram com o ex-presidente e pré-candidato petista.

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Rosemberg nega que tenha sido apresentada a possibilidade de o senador Jaques Wagner (PT), inicialmente tido como provável cabeça da chapa, ficar fora da composição. O cenário foi levantado em um eventual arranjo em que o governador Rui Costa (PT) ocuparia a vaga para o Senado, com o vice João Leão, presidente estadual do PP, como suplente.

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Nesse desenho, o senador Otto Alencar, líder do PSD, seria o candidato do grupo ao governo. "Não alterou, até agora, qualquer tipo de combinação que nós fizemos", rechaça Rosemberg.

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