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"Terceira via não existe há muito tempo", diz Jerônimo Rodrigues sobre as eleições para Presidência e Governo da Bahia

Paulo M. Azevedo/ BNews
Nós temos o Lula e não tem terceira via na Bahia. O candidato de Lula sou eu. O outro lado vai disputar o presidente deles", disse Jerônimo  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/ BNews

Publicado em 23/05/2022, às 21h57   Eduardo Dias e Letícia Rastelly


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A possibilidade de João Roma (PL) desistir da candidatura ao Governo da Bahia, parece não afetar o pré-candidato petista, Jerônimo Rodrigues. Para ele, mesmo que ACM Neto construa uma aliança com Bolsonaro, isso não importa por ele é o candidato de Lula (PT). “Nossa campanha está bonita, está forte, vai crescer muito mais. Nós temos o Lula, e não tem terceira via na Bahia, o candidato de Lula sou eu. O outro lado vai disputar o presidente deles, que sempre estiveram juntos, estão mudando, feito camaleão, achando que vão enganar o povo”, alfinetou Jerônimo, com base numa acusação que ele sempre fez ao ex-prefeito de Salvador; de ser um apoiador de Bolsonaro.

 “Quem ocupou os cargos do Governo Federal na Bahia? Quem em 2018 apoiou o Governo do atual presidente? A gente não tem dúvida e a Bahia sabe disso”, concluiu Jerônimo, durante entrevista com jornalistas que participaram de um esquenta do Programa de Governo Participativo (PGP), que ocorreu nesta segunda-feira (23), na sede do Ilê Aiyê, no bairro da Liberdade, em Salvador.

Sobre a saída de João Dória (PSDB) da disputa presencial, dando espaço a Simone Tebet (MDB), Jerônimo afirmou que a “terceira via não existe há muito tempo. A terceira via é um viés para tirar votos de Lula, mas não se sustenta. A política está polarizada: um lado de quem gosta de gente e um lado de quem virou as costas para a pandemia”.

Na oportunidade, o pré-candidato trouxe a temática para o âmbito regional: “Aqui na Bahia também não vai ter terceira via. A gente vai correr trecho, respeitando a oposição, para ganhar no primeiro turno. Estamos trabalhando para isso”. O petista também aproveitou o momento para dizer que caso ganhe, a dobradinha com Lula faria o Estado crescer mais, diferente daqueles que não têm o apoio do ex-presidente. “A correria vai dobrar, porque se Rui, sozinho, já é chamado de correria, imagina Jerônimo com Lula? Vai ser correria dobrado”, encerrou o pré-candidato.

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