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TSE dá prazo para Carlos Bolsonaro se manifestar sobre fake news; entenda

Caio César/CMRJ
Na decisão, a lista de pessoas a serem investigadas inclui o próprio presidente Jair Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Caio César/CMRJ

Publicado em 18/10/2022, às 17h58   Cadastrado por Eduardo Dias


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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) virou alvo nesta terça-feira (18) de uma investigação sobre um suposto esquema de desinformação nas redes sociais com o envolvimento de perfis de apoiadores da família Bolsonaro. A ordem para a investigação partiu do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves.

O magistrado deu um prazo de três dias para que Carlos, filho do presidente Jair Bolsonaro, preste informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral.

Segundo o G1, na decisão, a lista de pessoas a serem investigadas inclui o próprio presidente Jair Bolsonaro. Os citados terão cinco dias para apresentar defesa.

Além deles, Gonçalves determinou que as redes sociais identifiquem os nomes dos donos de 28 perfis suspeitos de propagarem desinformação sobre o processo eleitoral.

A corte foi acionada pela campanha do ex-presidente Lula (PT), que alegou haver um ecossistema de desinformação sobre o tema nas redes.

"Determino, ademais, a intimação do terceiro investigado, Carlos Nantes Bolsonaro, pelo meio mais célere, para que, no prazo de 3 (três) dias, manifeste-se sobre a utilização político-eleitoral de seus perfis nas redes sociais, bem como sobre o requerimento para que sejam removidos em razão do alegado ecossistema de desinformação em favor do primeiro investigado, sem prejuízo da apresentação de defesa após regular citação", escreveu o juiz na decisão. 

Classificação Indicativa: Livre

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