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TSE suspende propaganda que acusa Lula de incentivar o aborto

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Pedido foi protocolado pela campanha do ex-presidente Lula e atendido pela ministra do TSE Carmén Lúcia  |   Bnews - Divulgação Reprodução do Facebook

Publicado em 15/10/2022, às 18h12   Redação


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A propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que apresentou acusações de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria a favor do aborto deve ser retirada do ar. A determinação foi dada nesta sexta-feira (14), pela ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia. 

De acordo com o Metrópoles, a magistrada entendeu que a publicidade apresenta conteúdo falso e distorção de fatos, e que teria sido produzida para “desinformar e tisnar a honra” do candidato petista.

“Na espécie, as publicidades não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é a veiculação de desinformação, mensagem distorcida e ofensiva à honra e à imagem de candidato à Presidência da República”, escreveu Cármen Lúcia.

Na propaganda, Lula é acusado de pretender “incentivar as mães a matarem seus próprios filhos em seus próprios ventres”.

A campanha do petista afirmou que “o tema não é novo nessa corrida eleitoral, ao passo que, apesar de todos os desmentidos, a campanha [de Bolsonaro] parece não possuir qualquer constrangimento em insistir na divulgação dessa grave descontextualização e, portanto, em enganar o eleitor brasileiro por meio de inverdades”.

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