Eleições / Eleições 2022
Publicado em 05/09/2022, às 15h18 - Atualizado às 16h10 Redação BNews
A história envolvendo o postulante ao Palácio de Ondina, ACM Neto (UB), e a candidata a deputada estadual, Lucinha do MST (PT), ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (5), após o ex-prefeito de Salvador entrar na Justiça Eleitoral com uma ação contra a petista.
A vereadora Maria Marighella (PT) reagiu após Neto ingressar com uma representação, junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) para que Lucinha seja proibida de incorporar ao nome a sigla do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
"ACM Neto se apresenta usando a memória de seu avô, ligada às práticas políticas mais atrasadas no nosso estado. Não é coincidência que ele questione judicialmente a presença do MST no nome de Lucinha na mesma semana em que uma empresária do Agronegócio da cidade de Luís Eduardo Magalhães propõe demissão em massa para trabalhadoras e trabalhadores do agro que votarem em Lula", disse Maria Marighella.
"Não é coincidência ainda que na entrevista do presidente Lula ao JN o MST tenha sido motivo de questionamento por parte da entrevistadora, que esqueceu de perguntar sobre a fome do país e forçou um inexistente equilíbrio entre a produção do agro e o meio ambiente", completou ela, que é candidata a deputada federal.
Pela primeira vez, o Movimento lançou cerca de 15 candidaturas pelo país que concorrem às eleições em 2022 aos cargos na Câmara Federal e nas assembleias legislativas com o objetivo de enfrentar a bancada do agronegócio.
"Lucinha e o MST engrandecem a luta por direitos na Bahia e no Brasil. Sabemos que o incômodo de fundo é o horizonte anunciado pelo MST: agricultura familiar, segurança alimentar e reforma agrária! Sabemos para quem eles trabalham. Não é para o bem-estar da nossa população!", disse a petista.
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