Eleições / Eleições 2022

VÍDEO: Olívia Santana discute com PMs próximo a sua zona eleitoral

Reprodução/ Vídeo
"A militância me recebeu com festa, em frente à escola. Dois policiais, truculentos, partiram pra cima da gente, do nada."  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Vídeo

Publicado em 30/10/2022, às 13h38 - Atualizado às 13h48   Cadastrado por Letícia Rastelly


FacebookTwitterWhatsApp

A deputada Olívia Santana (PCdoB) entrou em uma discussão neste domingo (30) ao sair da sua zona eleitoral, situada no colégio Estadual Henriqueta Martins Catharino, no Engenho Velho da Federação, em Salvador. Nas imagens é possível ver que um dos militares chega a tomar a bandeira do Partido dos trabalhadores (PT) que estava com um manifestante, no local, enquanto a parlamentar pedia: "Respeite a Lei".

"Gente eu já estou bem. Eles não vão estragar o nosso dia. Eu fui votar com a minha família, no Colégio Henriqueta Martins Catarino. A militância me recebeu com festa, em frente à escola. Dois policiais, truculentos, partiram pra cima da gente, do nada. Um deles disse que nos daria voz de prisão por estar fazendo boca de urna. Eu disse que aquilo era um absurdo, que eu conhecia a lei, e que eles não poderiam usar suas fardas e suas armas para violar os nossos direitos. Nosso pessoal estava fora da escola. Não era nada demais", disse a deputada, que relatou o ocorrido em uma nota.

"Em certa altura, eu disse que o policial mais agressivo parecia um bolsonarista. Ele retrucou. - Sou bolsonarista porque não voto em ladrão? O parceiro dele também fez coro dizendo que eles eram policiais e não votavam em ladrão. Eu perguntei quem era o ladrão. Insisti pra que dissessem. Eles confirmaram que era Lula. Um absurdo! Eu disse que eles eram a vergonha da polícia baiana, eles tomaram a bandeira de um militante, eu segurei e eles puxaram da minha mão. Depois o mais violento foi pra cima de uma mulher que carregava uma criança no colo e carregava a bandeira de Lula. Corri para proteger ela, como vocês podem ver no vídeo.", continuou Olívia.

Para a deputada, a situação foi uma "covardia": "O que aconteceu foi um ato de covardia. Ele fez o que fez porque estava diante de mulheres negras, homens negros, de pessoas da periferia. Foi ultrajante!
Fiz o contato com o coronel Coutinho, comandate da Polícia Militar, e pedi providências. Ele promoveu-se retirada dos policiais e ficou de promover o processo de apuração dos fatos. Não podemos baixar a cabeça para os violentos. Temos que defender o nosso direito de existir e defender nossas ideias. Apesar de todo ódio nós vamos vencer!", finalizou Olívia.

A Polícia Militar foi procurada pela reportagem, mas ainda não respondeu aos nossos questionamentos.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp