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VÍDEO: Policial que colaborava com segurança de ACM Neto estava rendido quando foi morto por PM, diz TV

Reprodução/CFTV Pousada Itajuípe
Caso envolvendo policial militar que fazia segurança de ACM Neto aconteceu no final de setembro, na cidade de Itajuípe  |   Bnews - Divulgação Reprodução/CFTV Pousada Itajuípe

Publicado em 28/10/2022, às 21h06   Cadastrado por Yuri Abreu


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O subtenente da Polícia Militar, Alberto Alves do Santos, de 51 anos, que fazia a segurança do candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União), foi morto enquanto estava rendido durante uma operação da corporação baiana em Itajuípe, no sul da Bahia, na noite de 27 de setembro.

É o que mostram as imagens das câmeras de segurança (veja abaixo) da Pousada Itajuípe, onde estava hospedado o profissional e que exibem a ação, divulgada nesta sexta-feira (28), pela TV Bahia.

Segundo a emissora, o vídeo ratifica o registrado nos depoimentos dados por testemunhas do caso, de que houve execução do PM e não troca de tiros, conforme teses levantadas à época. As imagens mostram Alves desarmado, e sendo rendido, por pelo menos quatro policiais.

invasão pousada itajuípe 3

Os agentes - também mostram as imagens - arrombaram a porta do quarto em que ele estava dormindo. O segurança estava agachado junto à porta quando foi alvejado pelos tiros.

Outro policial que colaborava com a segurança do ex-prefeito de Salvador, o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida, recebeu tiros por parte por dois policiais. Ferido, conseguiu se arrastar até a entrada do cômodo onde estava hospedado na pousada.

O agente acabou internado no Hospital Base de Itabuna e sobreviveu. No depoimento, Almeida relatou que ele, Alves e outros dois profissionais que colaboravam com a campanha do candidato do União Brasil estavam dormindo na Pousada Itajuípe quando foram surpreendidos por policiais arrombando os quartos.

invasão pousada itajuípe 2

As imagens ainda mostram que dois dos policiais que participavam da ação, um homem e uma mulher, foram feridos por tiros disparados por outro agente que atuava na operação, e não pelas vítimas. Outros dois seguranças que colaboravam com a campanha foram rendidos sem qualquer reação.

O vídeo mostra o momento da chegada na pousada dos policiais - cerca de 12 - que participaram da operação. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. A Justiça já determinou a apreensão dos celulares de todos os envolvidos na operação.

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