Eleições

Pagodeiros de sucesso, Kannário e EdCity não declararam bens à Justiça Eleitoral

Publicado em 17/08/2016, às 15h20   Alexandre Galvão


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Apesar de se auto intitular o "Príncipe do Guetto", o cantor Igor Kannário (PHS) não deve deixar muita coisa de herança para os seus herdeiros. 
De acordo com sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, Kannário não tem nenhum bem em seu nome. Além dele, Ed City – ex-Fantasmão - também não declarou nada. Os dois concorrem, este ano, a uma vaga na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
De acordo com a assessoria de Ed City, ele faz cerca de cinco shows por mês. O cachê do cantor, no entanto, não foi relevado. Segundo o advogado eleitoral Neomar Almeida a não declaração de bens à Justiça Eleitoral pode render, inclusive, cassação de diploma do candidato – caso se eleja. 
“Se a pessoa declarou bens à Receita Federal e não declara à Justiça Eleitoral, ela pode ter problemas, pois há um cruzamento de dados. A declaração de bens do candidato serve para algumas coisas, como, por exemplo, saber quanto ele pode gastar na própria campanha. Hoje, o candidato tem limite do total de seu patrimônio para colocar na própria campanha”, afirmou, ao Bocão News
Ainda de acordo com o advogado, “se ele informa que não tem bens, e faz uso de dinheiro para a própria campanha, ele poderá ser representado na da Lei das Eleições, que fala sobre ilícitos envolvendo gasto e arrecadação de campanha”.
Contatada pelo Bocão News, a assessoria de Kannário pediu um tempo para responder aos questionamentos da reportagem. Até o fechamento do texto, no entanto, não apresentou respostas. 

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