Eleições

Eleições 2018: Neto e Paulinho da Força esboçam tratativas para “palanque comum” do DEM e SD

Roberto Viana / BNews
Os dois participaram da convenção estadual do Solidariedade em Salvador  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana / BNews

Publicado em 16/09/2017, às 08h03   Eliezer Santos


FacebookTwitterWhatsApp

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) acompanhou nesta sexta-feira (15), no Centro de Cultura da Câmara de Salvador, a convenção estadual do Solidariedade - partido que comanda a secretaria municipal de Trabalho, Esporte e Lazer sob a gestão do vereador licenciado, Geraldo Júnior. O ato trouxe a Salvador o presidente estadual da legenda, o deputado federal Paulinho da Força.

A sigla só tem um vereador no Legislativo soteropolitano [J Carlos Filho] e não tem representatividade na Assembleia Legislativa da Bahia e nem tão pouco deputado ou senador pela Bahia no Congresso Nacional. Ainda assim, ACM Neto rasgou elogios às lideranças do SD. Disse que o grupamento tem ganhado “musculatura e está preparado para brilhar em 2018”.

Em conversa com o BNews, após discurso entusiasmado à plenária, Neto ponderou que não há definição de aliança com o partido para o pleito estadual do próximo ano, onde ele pode figurar como principal adversário do governador Rui Costa (PT).

“Não conto ninguém por enquanto. A gente não abriu ainda conversas para 2018. Se eu for candidato, eu vou sentar para conversar com os partidos, caso eu não seja eu serei um ator da construção de uma chapa. Da mesma forma eu vou procurar os partidos para apoiar aquele que venha ter o meu apoio como candidato a governador. Então de uma forma ou de outra, nós vamos chamar os partidos, mas não há nada fechado com ninguém por enquanto”.

Neto admitiu, porém, que esboça tratativas com o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, para que os partidos marchem juntos na disputa pelo Palácio do Planalto em 2018.   

“Pode existir. Nós temos conversado. Hoje o Solidariedade já se aproxima do Democratas na Câmara na maioria das votações, isso depois pode significar para um palanque comum para presidente da República, sem dúvida”.

Já sobre a unicidade de entendimento entre eles na apreciação da segunda denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer, que deve chegar à Câmara, Neto, tergiversou: “Aí não sei, é precipitado falar”.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp