Debate Globo: Ciro e Marina fazem dobradinha; Alckmin ataca Haddad

O último debate presidencial da eleição de 2018, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira (4), foi marcado por ataques aos dois candidatos líderes nas pesquisas de intenção de voto: Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O primeiro não esteve presente por seguir recomendações médicas após sofrer o atentado em Minas Gerais, no início de setembro. Estiveram presentes no encontro Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB), Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos).

Ciro foi o primeiro a perguntar. O pedestista questionou Marina sobre a polarização política que se acirrou após as eleições de 2014 e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Você acha que um presidente eleito vai repetir a história?", questionou. Marina concordou com o colega e respondeu que a polarização não é bem-vinda. "O voto de uma pessoa pode melhorar a saúde, a educação e o sistema política." "Alguns estão votando por medo do Bolsonaro. Outros por medo do Haddad. Se continuarmos assim, o Brasil vai continuar numa eterna crise econômica e social". O candidato afirmou que as palavras da rival foram "sábias".

Golpes

Grupo que simulava contas do governo do RS para receber doações é alvo de operação policial

Segurança pública

Policiamento é reforçado na região de Vila Verde, em Salvador

Alckmin foi o segundo a fazer pergunta e chamou Haddad para responder. Ele questionou sobre os problemas da economia nos governos do PT. "Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, do candidato Alckmin, a carga tributária aumentou", alfinetou o petista. "Alckmin não reconheceu que, após o seu partido ser derrotado em 2014, o PSDB se reuniu para sabotar o governo", completou. O tucano afirmou que os petistas "terceirizam responsabilidades" e que FHC não tem nada a ver com isso, porque o partido já não governa há 16 anos.