Eleições

"Ainda é muito prematuro discutir sucessão presidencial da CMS", diz Kiki Bispo

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O vereador - um dos cotados para ocupar o cargo - não confirmou informações que dão conta de que Carlos Muniz será candidato com o apoio da base  |   Bnews - Divulgação BNews/Henrique Brinco

Publicado em 26/01/2020, às 11h47   Henrique Brinco e Marcos Maia


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O vereador Kiki Bispo (PTB) defendeu neste domingo (26) que ainda é prematuro debater a sucessão presidencial da Câmara Municipal de Salvador (CMS) ao ser questionado sobre a possibilidade de o colega Carlos Muniz (sem partido) ser candidato na disputa de 2021.

"Pra mim, ainda é muito prematuro discutir sucessão presidencial. Ainda temos um presidente em exercício. Precisamos dar cada passo de uma vez só", ponderou em entrevista ao BNews. O edil esteve presente a inauguração do Centro de Convenções de Salvador. 

Bispo, que é um dos cotados para ocupar o cargo, não confirmou informações de bastidores que dão conta de que Muniz não só será candidato, como também conta com o apoio da base.

Ele avalia que seu grupo político tem uma eleição difícil pela frente, e salienta que na média histórica, a CMS costuma ter uma média de 25% à 30% de renovação por sufrágio. Para Kiki, a chegada de novos parlamentares e consagração de um novo prefeito são fatores determinantes na escolha de uma nova mesa diretora.

"Não vou entrar nesse debate porque ele é inócuo nesse momento. Deixo para quem quiser se antecipar. É um direito legítimo de cada um, mas eu só vou discutir isso a partir das eleições - se o povo entender que eu devo retornar a câmara municipal", conclui.

O atual presidente da Casa, Geraldo Júnior (SD) também pode ser reconduzido ao cargo no início da próxima legislatura - caso dispute uma vaga ao Legislativo no próximo mês de outubro e seja eleito. 

O nome do edil também é ventilado como um dos possíveis candidatos a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Bruno Reis (DEM). Caso esse cenário se concretize, o edil não abrirá mão de fazer sucessor.

Bispo avalia que, caso Júnior entre para a chapa majoritária, uma lacuna será aberta na disputa pela presidência da CMS. "É um debate novo. Da mesma forma, se ele não for vice, será candidato natural à reeleição - e um candidato favorito", concluiu.

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