Os parlamentares tiveram a ‘amizade’ arranhada durante o processo de construção da coligação "É hora de defender Salvador": O PSDB tirou Imbassahy de campo para apoiar Neto e recebeu críticas, inclusive de Imbassahy que ainda não declarou em qual candidato deverá depositar o seu voto.
Segundo o anfitrião da festa a finalidade do banquete foi promover um encontro entre amigos. “Tenho em comum as amizades de ACM Neto, Imbassahy e de muitos outros que estiveram presente. Garanto que o que foi colocado no jantar não tinha relação com aliança”, afirma Paulo Câmara que termina deixando uma enorme interrogação no ar. “Não conversaram sobre a situação (apoio político), mas o que sairá depois do evento eu não posso prever”.
A mesma oratória foi utilizada pela assessoria de Neto ao afirmar que o encontro não passou de uma simples coincidência. “Eles têm amigos em comum e nada impede que eles estejam em um mesmo ambiente. Isso deve e pode acontecer outras vezes sem nenhum problema, Eles não são inimigos”. A reportagem tentou, sem sucesso, manter contatos com Imbassahy e ACM Neto, mas ambos estavam em voo para Brasília.
O encontro entre os parlamentares, mesmo que sem desdobramentos prévios, levantou mais uma vez a polêmica envolvendo a ‘desistência’ dos tucanos em concorrer à prefeitura da terceira capital do país.
Em entrevista recente ao Bocão News Imbassahy afirmou que quis ser candidato. Houve entendimento entre os partidos e ele foi "colocado a mercê disso. Fiquei impedido”. Indagado em relação a uma declaração de Neto de que a relação com ele estaria boa e que o tucanato estaria “inteiramente” engajado na campanha democrata, Imbassahy afirmou que “a declaração que tenho dado é de que estou na oposição. Eu vou me situar. Mas quem estiver ao lado do de Wagner, do PT e de João Henrique não terá meu apoio“.
Fazendo uma rápida análise sobre as declarações do tucano. Existe o candidato Mário Kertész (PMDB) que volta e meia afirma ter uma relação muito próxima com o governador petista Jaques Wagner. Falando em PT, temos o candidato representante da sigla Nelson Pelegrino que dispensa, em tese, possibilidades e probabilidades. Eis que aparece o democrata ACM Neto que segue ‘namorando’ extraoficialmente a aliança com o prefeito João Henrique (PP). Ainda existem os prefeituráveis Márcio Marinho (PRB), Hamilton Assis (PSOL) e Da Luz (PRTB) que aparecem em situações distintas e desalinhadas com a do ex-prefeito.
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