Antes inimaginável, agora petistas e pedetistas trabalham para seguir na disputa |
Publicado em 03/10/2012, às 07h42 Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)
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Desde a pré-campanha que a eleição de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, foi tratada como se já estivesse resolvida. Os altos índices de rejeição do atual prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) somado ao baixo rendimento do líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT) e a alta aprovação do ex-prefeito José Ronaldo (DEM), acinzentavam o início da corrida eleitoral.
Contudo, nenhum candidato de partido estruturado costuma entrar no jogo para tocar de lado. Após diversas pesquisas apontando uma tendência de queda nos percentuais obtidos nas pesquisas pelo candidato do DEM, estabilizada nos últimos dias, no final de semana que precede o pleito, o clima presenciado pela reportagem do Bocão News é o de final de campeonato com tempo extra para que a bola role.
A possibilidade de segundo turno, numa das quatro cidades baianas que podem tê-lo, não era se quer citada nos prognósticos iniciais. Agora, a despeito de ainda estar difícil de acontecer, é possível encontrar um ou outro aliado do ex-prefeito que admita ter perdido a total confiança na vitória definitiva no dia 7 de outubro. No entanto, a última pesquisa divulgada coloca Ronaldo com 63% das intenções de votos.
Feira de Santana, apesar de cidade potencialmente grande, vive clima de interior no que tange a disputa eleitoral. Por lá, após a variação do cenário, o clima beligerante ficou visível. Pestistas e Democratas partiram para o ataque mútuo e o pedetista não ficou de fora. Troca de acusações, processos, denuncismo e todos os outros ingredientes que compõem a fórmula da disputa eleitoral estão em ebulição na Princesa do Sertão.
Os candidatos conversaram com a reportagem do Bocão News, com exclusividade, e analisaram o cenário até o momento. Não deixe de ler as três entrevistas para saber o que cada um deles pensa sobre o outro e apresenta como proposta para Feira de Santana.
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