Marcos Mendes defende tombamento da casa de Carlos Marighella
Publicado em 12/09/2014, às 19h10 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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O candidato ao governo do estado, Marcos Mendes (Psol) defendeu o tombamento da casa onde o revolucionário Carlos Marighella passou a infância, adolescência e parte da fase adulta, localizada na Baixa dos Sapateiros, da capital baiana. O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, negou o pedido.
O indeferimento da solicitação de tombamento foi divulgado em 1º de setembro, pela diretora do IPAC, Elisabete Gândara Rosa, na qual alegou que a casa onde morava o guerrilheiro encontra-se bastante degradada para ser tombada pelo governo.
O projeto apresentado pelo arquiteto Marcelo Carvalho Ferraz tinha como objetivo instalar um Centro de Memória e Cultura no local que abrigou a família de Carlos Marighella durante as décadas de 1910 a 1940. O arquiteto salienta que o tombamento teria “impacto urbanístico'' na Baixa dos Sapateiros.
Além disso, segundo ele, "essa é uma decisão que revela insensibilidade e pequenez. A casa merece a preservação por seu valor simbólico, histórico e de memória. Perde Salvador e perde o Brasil'', frisou Ferraz.
Para Mendes, a atitude do governo Jacques Wagner representa o completo descompromisso desta gestão com a história do maior revolucionário brasileiro. “Carlos Marighella simboliza a luta da esquerda por uma sociedade mais justa e inclusiva. A criação do Centro de Cultura e Memória seria extremamente importante para o patrimônio histórico e memorialístico da Bahia”, destacou.
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