Entretenimento
Publicado em 04/05/2018, às 16h25 Rafael Albuquerque
Após cinco anos focados apenas em suas casas noturnas, os sócios Nenel Rebouças e Rodrigo Palhares voltam ao segmento do entretenimento trazendo a Salvador Tour de Londres Tonight We Tanqueray. A festa é só para convidados e vai acontece no dia 30 de maio, no Solar Cunha Guedes, no Corredor da Vitória. Em um bate-papo com o BNews, Nenel falou sobre o conceito do evento, sobre a ideia de trazer a festa a Salvador e comentou o problema que ele e seu sócio tiveram quando trouxeram a Pacha para Salvador em 2013.
Nenel afirmou ao BNews que a Tonight We Tanqueray foi lançada em Londres e traz “experiência de coquetelaria vários drinks a base de gin” e que “veio para o Brasil no ano passado, com eventos em São Paulo”. Segundo o empresário, são eventos só para convidados: “convocamos os amigos ou embaixadores, que convidam as pessoas. Teremos um público um pouco mais velho”. Questionado sobre de que forma acontecem os convites, ele explicou: “meu sócio Rodrigo está elegendo nossos embaixadores, que junto com pessoal da Mercedes-Benz, que é nossa parceira, com Rafael, do Alô Alô Bahia, vão convidar os amigos. É um evento de amigos que convidam amigos”.
Sobre a ideia de trazer para Salvador a festa, que acontecerá no Solar Cunha Guedes, no Corredor da Vitória, para no máximo 650 pessoas, Nenel explicou: “Rodrigo tem muitos amigos no Brasil, e já temos a experiência de trazer eventos como Pacha, Brazilian Week, então as pessoas querem ter alguém de Salvador com uma linguagem mais sofisticada e lembraram dele”.
Questionado se confusão envolvendo a Pacha teria deixado uma mancha no histórico da Palhares, Nenel Rebouças foi enfático: “não deixou uma mancha. A Pacha foi a primeira festa da Arena Fonte Nova, e a maior, com exceção do Festival de Verão. Não teve uma mancha porque o que aconteceu foi envolvendo a filial espanhola com a filia da América Latina, e ele (Rodrigo) acabou sendo envolvido”.
O empresário continuou falando sobre o afastamento dos eventos após o ocorrido: “teve o estresse da pessoa física dele, veio também de outros desgastes. Não teve uma crítica sobre a festa em si. O que saiu foi tudo sobre a briga, sobre as filiais. Mas a gente se poupou nesse tempo”.
Apesar de terem ficado afastados dos eventos, Nenel e Palhares não ficaram fora do mercado do entretenimento: “tínhamos a Pink, a Zero, Pirâmide do Rio Vermelho, o Aqcua, a XYZ, o QG, a Zero, então não saímos da noite de Salvador. Agora, depois do incêndio [na Zero] a gente ficou abalado, pensamos muito e estamos nos desfazendo de todas as operações. Vendemos a Pirâmide, o QG no Costa Azul. Vamos ficar apenas com o Zero na Barra. Vamos dar um tempo da marca Pink em Salvador. Hoje o nosso negócio ativo é a Zero, no Jardim Brasil, que tem sertanejo, funk, DJs internacionais”.
Sobre o futuro, Nenel afirmou que ele e seu sócio têm novos projetos, um deles para julho: “vamos lançar uma que será realizada em julho. Provavelmente vamos ter tickets vendidos, mas não é esse nosso foco. Será um evento vespertino de coquetelaria e gastronomia. Vamos voltar a trazer acontecimentos que estão sendo realizado no eixo Rio-São Paulo para Salvador”, finalizou.
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