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Rock in Rio se despede ao som do Guns N'Roses

Imagem Rock in Rio se despede ao som do Guns N'Roses
Em sete dias de eventos prefeitura arrecadou quase R$ 800 milhões  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/10/2011, às 20h11   Redação Bocão News


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Considerado um dos maiores festivais do mundo, o Rock in Rio se despede da Cidade do Rock, no Rio de Janeiro neste domingo (2). O encerramento ficará por conta da banda norte-americana Guns N' Roses, grande atração da noite. Mas antes, a baiana Pitty sobe ao palco às 21h.

Com apenas Axl Rose da formação original, o grupo deve relembrar clássicos como "Welcome to the Jungle", "November Rain" e "Sweet Child O'Mine". Da velha guarda, Axl traz somente o tecladista Dizzy Reed, que por acaso começou sua carreira no Guns ao tocar no Rock in Rio de 1991.
Balanço do festival

Foram sete dias de eventos, público de 700 mil pessoas, 170 atrações, numa maratona de 98 horas de música, além disso, o festival deixa, segundo a Riotur, quase R$ 800 milhões em arrecadação nos cofres da cidade e vários exemplos a seguir, além de lições a aprender.

Entre os shows, destacaram-se nomes como Joss Stone, Metallica, Stevie Wonder, Janelle Monáe, Sepultura e Shakira. Entre o público, as diferentes tribos convivendo em harmonia, fosse diante dos palcos, fosse brincando na roda-gigante ou se refrescando nos chafarizes da Cidade do Rock. De crianças a metaleiros de cabelos brancos. Num mês morno, em que a taxa de ocupação dos hotéis costuma variar entre 60% e 70%, nos dias de show ela chegou a 100%, segundo o Rio Convention & Visitors Bureau. Afinal, o festival trouxe à cidade 315 mil turistas, 20% deles do exterior, principalmente do Mercosul. Está aí o primeiro gargalo da cidade.
Entre os problemas principais do festival, houve engarrafamentos, falhas no sistema de ônibus e furtos, muitos furtos, dentro e nos arredores da Cidade do Rock. No primeiro fim de semana do evento, quando 300 mil pessoas estiveram por lá, foram 417 casos. Com a segurança reforçada em 30%, os números caíram bastante. Ainda assim, anteontem e na última quinta-feira, houve mais de cem casos. Números bem superiores, por exemplo, aos 33 furtos registrados no show que os Rolling Stones fizeram para 1,2 milhão de pessoas na Praia de Copacabana, em 2006. O esquema de transportes organizado pela Fetranspor ainda demonstrou fragilidade nos primeiros dias, quando ônibus especiais e circulares ficaram superlotados e tiveram atrasos. Pilhas de lixo no chão e filas quilométricas nas lanchonetes da Cidade do Rock também causaram má impressão em quem passou por lá no fim de semana passado. Mas os organizadores correram, e conseguiram contornar a situação.
Com base nessas experiências, o prefeito Eduardo Paes deve baixar nos próximos dias um decreto com normas para eventos de grande porte — mesmo privados, como o bloqueio de ruas, o ordenamento do transporte coletivo e obrigações de infraestrutura a serem seguidas por seus organizadores. Incluindo, até, o número de banheiros com água e esgoto, de acordo com a expectativa de público.
Com informações de O Globo

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