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Em entrevista, Lore Improta revela ter sofrido preconceito por ser dançarina e lembra apoio de Faustão

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Ex-bailarina do Domingão, a baiana comemora sucesso na web e do programa no canal GNT   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 18/04/2019, às 11h55   Redação BNews


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Ela começou a ter visibilidade ainda como integrante da FitDance. Depois, ganhou um concurso do Domingão do Faustão e passou a integrar o balé do programa, o que lhe deu fama nacional. Hoje, Lore Improta se tornou um sucesso nas redes sociais e retornou à TV com um programa de dança, 'Me Deixa Dançar', no canal GNT, ao lado do bailarino Justin Neto.

A conquista é comemorada pela loira, que revelou ter realizado um sonho. "Ter o meu programa na TV é incrível. Era um sonho, mas que eu não esperava que fosse acontecer tão rápido, ainda mais sobre dança, que é o meu trabalho. Estou muito realizada", conta em entrevista à revista Quem.

Formada em publicidade, a baiana contou que nunca imaginou viver completamente da dança e relembra o início de muito esforço para se firmar no ramo. "Eu nunca falei 'quero viver de dança'. Sempre quis, mas nunca botei como objetivo. Nunca parei de estudar. Sou formada em Publicidade. Enquanto estudava, fazia um estágio em uma agência de publicidade e comecei a levar a dança em paralelo como um hobby. Não larguei tudo para fazer isso. Meu pai tinha um pouco de preconceito. Ele falava: 'Você vai viver de dança? Não tem como'. No fim, a dança foi tomando uma proporção maior do que eu esparava na minha vida, até que eu vi que dava para viver disso. Mas é complicado mesmo assim. Hoje em dia a gente tem mais espaço, mas há quatro anos, quando comecei mesmo a trabalhar com dança, fincanceiramente falando, era bem puxado. Tinha que acreditar muito mesmo", conta.

Além disso, ela teve que enfrentar o preconceito que existia por esta profissão. Lorena afirma que nunca se deixou abalar com comentários pejorativos. "Existe preconceito. Passei por isso. Meu pai tinha esse preconceito de ter medo do que as pessoas iam pensar, eu era filha única, mas mesmo assim nunca me proibiu. Existe um rótulo para dançarinha. Infelizmente já sofri com isso. Falam ' ela é dançarina', mas como se fosse desmerecendo, como se a gente se envolvesse com qualquer pessoa... Mas eu nunca parei para pensar desse lado. Eu sempre pensei: 'cara, sei quem eu sou, da minha índole e meus amigos e família também sabem'. Não tem, porque eu temer isso. Sei do meu potencial na dança e venho crescendo Graças a Deus", garante a noiva do cantor Leo Santana.

E as dificuldades foram além dos preconceitos. Lore lembra que passou por perrengues, como viver seis meses em um quarto de hotel, apesar de muita gente pensar que ela nasceu em "berço de ouro". "Passei muito perrengue. As pessoas acham que sempre fui rica. Meus pais sempre trabalharam muito para me dar estudo. Quando fui para São Paulo, eles estavam passando por dificuldade financeira muito grande. Pensei: 'vou ter que lutar'. Eu morei seis meses em um hotel. Era puxado, sofri bastante e tinha uma vida bem restrita".

Lorena venceu o concurso 'Bailarina do Faustão' e passou a ajudar mais os pais. Ela ficou dois anos na atração Domingão do Faustão. "Quando ganhei um carro no faustão e dez mil reais, dei tudo para os meus pais. Eu ganhava uma ajudava mensal, que era muito pouca para ficar em São Paulo, mas depois fui morar com um amigão e comecei a me estabilizar fazendo parcerias e publicidade. Penei bastante e tive que ralar muito para ajudar em casa."

Conhecido por ter um bom relacionamento com as integrantes de seu balé, Fausto Silva deixou boas lembranças para Lore. Ela se lembra do apoio que recebeu quando teve que deixar o programa para acompanhar a mãe em um tratamento de saúde.

"Ele é incrível! Fausto e a mulher (Luciana Cardoso) são muito carinhosos. Já jantei na casa deles. Ele nunca foi bravo! Sempre foi muito parceiro com todas as bailarinas. Ele sabia o nome de casa um e de onde elas tinham vindo. Quando tive que sair por conta da doença da minha mãe, que teve que fazer quatro cirurgias para retirada de grandes pedras nos rins, fui conversar com ele e ele disse que as portas estariam sempre abertas se eu precisasse voltar."

Classificação Indicativa: Livre

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