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Atriz da Globo é processada após obra em apartamento causar danos ao condomínio

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No processo, constam imagens dos estragos, que segundo vizinhos, foram provocados pela obra  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Jornal O Dia

Publicado em 19/08/2019, às 15h53   Redação BNews


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Os vizinhos de Dira Paes, no condomínio no alto Leblon, no Rio de Janeiro, estão chateados com a atriz. Eles a acusam de realizar uma obra irregular em seu apartamento, na cobertura do prédio, e que isso teria resultado em diversos danos ao condomínio e para outros apartamentos.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, em junho, Dira chegou a ser notificada pelos transtornos causados, mas acabou não cumprindo os prazos para resolver os problemas. Com isso, a atriz está sendo alvo de um processo, de autoria do condomínio, para que possa ressarcir os prejuízos.

No processo constam imagens de infiltrações ocasionadas pela proteção "inadequada" do apartamento de Dira (701) contra as chuvas, que causaram danos aos apartamentos 601 e 602, além de algumas partes comuns do condomínio. Em outra foto anexada é possível ver que um 'telhado' foi improvisado usando tábuas de madeira, cobertas por uma grande lona presa debaixo de alguns sacos de entulho para não voar.

De acordo com a publicação, a juíza da ação chegou a dar um prazo de cinco dias para que Dira instalasse um novo telhado para proteção da obra, sob pena de multa de R$ 20 mil por cada nova infiltração ou vazamento oriundos da obra. A magistrada também pediu que fosse instalada uma bandeja de proteção (apara-lixo), a fim de evitar que detritos continuassem caindo na área comum do prédio, sob pena de multa diária de R$ 100. O condomínio diz que, após ser notificada, Dira afirmou que as reclamações eram infundadas e insistiu que os problemas nada tinham a ver com a obra.

No entanto, ainda segundo a colunista, em sua defesa no processo, Dira informou que trocou a empresa de engenharia responsável pela obra, já que a primeira contratada estava causando diversos contratempos na execução. Dira disse, ainda, que após quase dez anos fechado e sem fiscalização, o imóvel apresentou "desgaste natural inevitável que se faz presente em todos os momentos". Na ação, ainda há fotos dos estragos dos apartamentos de baixo: uma verdadeira cachoeira saindo pela luminária do teto. Ainda de acordo com o processo, os danos levaram o condomínio a interditar parte da garagem superior, causando ainda mais transtornos a todos os moradores, com a superlotação da garagem inferior.

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