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Em artigo, Bial rebate críticas de que tenha sido grosseiro em fala sobre entrevistar Lula usando polígrafo

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"Grosseria é pressupor malícia e ousar impor condições como 'só faço ao vivo, não confio na edição'", opinou em texto publicado no jornal Folha de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 19/04/2021, às 18h48   Redação BNews


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Em artigo para o jornal Folha de São Paulo, o jornalista Pedro Bial, da rede Globo, comentou a repercussão de sua declaração de que precisaria de um polígrafo, vulgarmente conhecido como "detector de mentiras”, ao falar sobre uma possível entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na publicação, o responsável pelo programa "Conversa com Bial" sugeriu a existência de uma "campanha" contra ele, desencadeada pelo portal UOL, ao usar o adjetivo “grosseiro” como início de seu título que ele julgou ser “caça-clique" à respeito da declaração que deu ao programa “Manhattan Connection”.

Na avaliação de Bial, “jocoso” ou “irreverente” caberia melhor para descrever sua fala. Durante sua participação no programa da Tv Cultura, exibido na última quarta-feira (14), após ser questionado sobre convidados que não vão ao seu programa, como ocorre quando ele convida Lula e Bolsonaro, Bial fez referência ao equipamento. 

Na ocasião, ele comentou que Lula colocou como condição para que a entrevista acontecesse, na época em que esteve preso, que a conversa fosse ao vivo. Durante o artigo, Bial escreveu que conhece o petista há 40 anos, e destacou que já o entrevistou algumas vezes, apenas uma delas ao vivo - quando foi eleito presidente pela primeira vez. 

O jornalista também acrescentou que enquanto chefe de Estado, Lula lhe concedeu outras duas entrevistas, "sem fazer nenhum reparo à edição". "Grosseria é pressupor malícia e ousar impor condições como 'só faço ao vivo, não confio na edição'", opinou. 

Bial  também disse que sua resposta foi "bem-humorada" e que não estava apelando a máxima de que “políticos mentem”. "Nem me referia a possíveis inverdades em discursos, declarações ou depoimentos do dono do PT. Tampouco invoquei a famosa entrevista em que Lula disse, como se falasse a verdade, que mentia mesmo para dramatizar estatísticas", acrescentou.

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