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Após cantar em festa clandestina, Bruno Magnata diz que passa por dificuldade financeira

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Flagrante aconteceu neste domingo (6) em uma casa de show em Periperi, menos de um mês após o cantor promover outra aglomeração  |   Bnews - Divulgação Reprodução/vídeo

Publicado em 07/06/2021, às 14h10   Léo Sousa


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Flagrado mais uma vez cantando em uma festa clandestina com aglomeração, o cantor Bruno Magnata, da banda de pagode La Fúria, declarou nesta segunda-feira (7) que está passando por dificuldades financeiras.

O flagrante aconteceu neste domingo (6) em uma casa de show em Periperi, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, menos de um mês após Magnata promover outra aglomeração, desta vez no bairro de São Cristóvão.

Como na ocasião anterior, o cantor reconheceu o erro e pediu desculpas. Em entrevista à Record TV Itapoan, ele afirmou que foi contratado para fazer apenas uma "canja" e cantar duas músicas.

"Não estou aqui pra justificar o erro, porque não é o certo. Jamais iria arriscar minha vida. Não foi um show, fui contratado pra uma canja, fazer duas músicas, pela necessidade. A gente está passando por um momento muito difícil, conta pra pagar, pensão pra pagar. São quase dois anos sem trabalhar", declarou Bruno.

O vocalista da La Fúria afirmou ainda que, após a sua "reserva" financeira acabar, tem tido dificuldades para pagar as contas e pensão alimentícia, sem entrar em detalhes. "Não vou dizer que estou passando fome, mas tenho conta pra pagar, vencidas", disse.

De acordo com ele, antes da pandemia, a banda fazia em torno de 20 a 25 shows por mês. Magnata garantiu que não vai mais promover aglomerações em festas clandestinas e que vai sentar nesta tarde com os seus empresários para pensar em alternativas de renda.

"Não vai acontecer mais... Volto a falar, foi necessidade [...] Acredito que a melhor solução é fazer live, buscar patrocinadores... Vamos ver se a gente faz uma live por mês ou de 15 em 15", declarou.

Bar interditado

De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o Bar 071, na Praça da Revolução, onde foi registrada a festa com Magnata, foi interditado.

Segundo a pasta, o estabelecimento estava realizando um evento com bandas e venda de bebidas alcoólicas, desrespeitando os decretos de enfrentamento ao novo coronavírus. Vídeos da festa também mostram que, além de aglomeradas, muitas pessoas não utilizavam máscara.

"Além disso, o estabelecimento foi autuado, os equipamentos de som foram apreendidos e as pessoas foram dispersadas", conclui a nota.

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